NÃO FOI MÉLIÈS: NOTAS SOBRE O MOVIMENTO #METOO E A NOTORIEDADE RETROSPECTIVA DO CINEMA FEITO POR MULHERES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/synthesis.2020.63164

Palavras-chave:

Cinema feminino, Feminismo, História do Cinema, #MeToo

Resumo

Concentro-me neste artigo a analisar as dimensões políticas e estéticas do movimento #MeToo no âmbito da história do cinema e dos estudos de gênero. Trata-se de analisar a intensificação dos debates sobre o papel das mulheres no cinema a partir das recentes denúncias de assédio e agressão sexual em Hollywood. Com esses objetivos, dedico-me inicialmente às discussões empreendidas no âmbito do movimento feminista na década de 1970, quando as noções de cinema feminino e cinema feminista se tornam centrais. Em um segundo momento, apresento o #MeToo, contextualizando a gênese do movimento e o caráter internacional de sua agenda. Na sequência, abordo o reexame de obras e biografias consideradas “perdidas” e as controvérsias que cercam as noções de pioneirismo e originalidade. Concluo apontando para os desdobramentos das mobilizações travadas pelo #MeToo, associados à candência das discussões sobre o cinema feminino e como ele pode ser entalhado na história do cinema.

 

Biografia do Autor

Débora Wobeto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)/Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisadora no Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL/PPGAS/UFRGS).

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Publicado

2021-10-27

Como Citar

Wobeto, D. (2021). NÃO FOI MÉLIÈS: NOTAS SOBRE O MOVIMENTO #METOO E A NOTORIEDADE RETROSPECTIVA DO CINEMA FEITO POR MULHERES. (SYN)THESIS, 13(3), 71–83. https://doi.org/10.12957/synthesis.2020.63164

Edição

Seção

Dossiê Antropologia das/nas Artes: diálogos interdisciplinares