A DECOLONIALIDADE DO CORPO NEGRO NAS TELAS

Autores

  • Leila da Silva Xavier Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)/Doutoranda em Educação. Professora e cineasta.
  • Stefano Motta Ator, cineasta e Doutor em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

DOI:

https://doi.org/10.12957/synthesis.2018.54539

Palavras-chave:

Cinema, Corpo Negro, Decolonialidade, Resistência estética negra

Resumo

O presente trabalho busca mostrar alguns caminhos que a arte dos subalternizados no Brasil trilhou para contrapor-se e superar na resistência o predomínio dos valores da hegemonia branca burguesa e colonial em detrimento das outras culturas consideradas inferiores. A re-existência da cultura africana deu-se de diferentes maneiras, entre outras, ressignificando a história da África e dos corpos negros em diáspora. Aqui mostraremos como o cinema hegemônico retratou o corpo negro associando-o ao excesso, ao que carece de atributos morais e intelectuais, animalizado e que precisa ser dominado. Na contramão, o corpo negro em diáspora apresentado por cineastas negros numa perspectiva decolononial é um corpo enquanto casa, que fala, que se ressignifica, que produz e socializa conhecimento e que quebra a objetificação e desumanização própria da cultura colonial europeia.

Biografia do Autor

Leila da Silva Xavier, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)/Doutoranda em Educação. Professora e cineasta.

 

 

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Publicado

2020-09-21

Como Citar

Xavier, L. da S., & Motta, S. (2020). A DECOLONIALIDADE DO CORPO NEGRO NAS TELAS. (SYN)THESIS, 11(1), 35–43. https://doi.org/10.12957/synthesis.2018.54539

Edição

Seção

Artigos