TERRITÓRIOS DESIGUAIS – RACISMO E O ACESSO À CIDADE

Autores

  • Aline Batista de Paula Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ Professora substituta da Faculdade de Serviço Social

DOI:

https://doi.org/10.12957/synthesis.2016.46031

Palavras-chave:

Política de Urbanização, Habitação, Racismo, PAC, Trabalho Social

Resumo

O presente texto pretende refletir sobre a invisibilização do debate sobre o racismo, e da discriminação racial, na elaboração e execução das políticas públicas de habitação e urbanização na cidade do Rio de Janeiro. Para tal, faz um breve mapeamento de suas políticas urbanas no pós-abolição e aborda mais especificamente as ações do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, através do Trabalho Técnico Social, cuja demanda foi dada pelo Estatuto das Cidades, no que se refere à relação entre a referida política e a integração/articulação com os moradores dos territórios. A análise que tem como base a sistematização de uma experiência de trabalho que ocorreu entre os anos de 2011 e 2013 parte do pressuposto de que o racismo é um elemento estrutural das relações sociais no Brasil, e atua diretamente na produção e reprodução das desigualdades e na conformação da pobreza no país, constituindo-se como elemento basilar para elaboração das atuais políticas urbanas, particularmente aquelas que incidem de forma mais direta sobre a população negra e pobre das favelas.

 

 


Biografia do Autor

Aline Batista de Paula, Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ Professora substituta da Faculdade de Serviço Social

Mestre em Serviço Social - PUC/RJ; Doutoranda em Serviço Social - UERJ; Pesquisadora associada do Programa de Estudos e Debates dos Povos Americanos e Afro-americanos (PROAFRO/UERJ).

 

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Publicado

2019-10-22

Como Citar

de Paula, A. B. (2019). TERRITÓRIOS DESIGUAIS – RACISMO E O ACESSO À CIDADE. (SYN)THESIS, 9(2), 64–82. https://doi.org/10.12957/synthesis.2016.46031

Edição

Seção

Artigos