A atuação do assistente social no processo de doação de órgãos e tecidos no Brasil: revisão bibliográfica nos últimos dez anos

Resumo

O Brasil é o segundo maior transplantador de órgãos do mundo, tornando-se referência mundial por garantir o serviço de forma integral e gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS). No ano de 1964, no estado do Rio de Janeiro, foi realizado o primeiro transplante do país, dando início a uma trajetória organizada e estruturada por políticas públicas, com o grande objetivo de salvar vidas . Diante disso, esse estudo tem por objetivo refletir sobre a atuação do assistente social no processo de doação de órgãos e tecidos, especificamente discorrendo sobre inserção do assistente social no processo de doação de órgãos e tecidos e a importância da entrevista familiar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica a partir de uma revisão integrativa. O estudo em questão tem relevância a fim de contribuir para o conhecimento e reflexão sobre a doação de órgãos para que essa temática não caia no esquecimento, mas sempre seja reafirmada nos diversos espaços, principalmente entre as famílias. E agrega ao serviço social, uma contribuição ao debate acerca das especificidades da intervenção profissional na área da saúde. Conclui-se que os objetivos propostos foram todos contemplados de forma satisfatória, nos fazendo refletir sobre esse recurso tão importante da saúde pública do Brasil, e como os assistentes sociais são necessários na construção dessa ponte que interliga a família do potencial doador a um eficiente transplante de órgãos que salve muitas vidas.