Equipamento de Proteção Individual na educação profissional: sensibilizar para prevenir acidentes e promover saúde
DOI:
https://doi.org/10.12957/sustinere.2021.54254Palavras-chave:
Educação profissional, promoção da saúde, prevenção de doenças.Resumo
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a percepção de servidores e discentes do terceiro ano do Ensino Médio Integrado em Agropecuária e terceiro módulo do Curso Subsequente de Recursos Pesqueiros, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Campus Parintins, sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) nas atividades práticas desses cursos. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, com aplicação de entrevistas, referenciada pela Análise de Conteúdo. Foram entrevistados 31 discentes e 14 servidores. Os resultados apontaram o não uso de EPI, inexistência de normas internas relativas à saúde e segurança de servidores e discentes, obrigatoriedade de fornecimento de EPI a servidores e inexistência de legislação clara quanto ao fornecimento de EPI para discentes. Também revelaram exposição a riscos e acidentes, com peixes agressivos, animais peçonhentos, produtos tóxicos e ferramentas com potencial lesivo. O estudo esclareceu a importância do uso de EPI e sugeriu a necessidade de capacitação sobre reconhecimento e prevenção de acidentes e doenças em situações emergenciais.
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