A saúde vista com outros olhos: Iluminação Hospitalar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/sustinere.2019.42427

Palavras-chave:

Ambiente Físico Hospitalar, Usuários, Iluminação, Ambiente Humanizado

Resumo

A iluminação no ambiente físico hospitalar tem como finalidade contribuir para ambientes mais humanizados, auxiliando no tratamento de pacientes e acelerando sua recuperação, além da qualidade das atividades realizadas pelos profissionais que trabalham e prestam serviços em hospitais. O papel da iluminação na qualificação dos espaços hospitalares e a melhora do estado fisiológico e psicológico dos indivíduos são geralmente ignorados. Sua influência positiva é especialmente importante para os pacientes que se encontram confinados nos quartos de internação. O objetivo deste trabalho é analisar a importância da iluminação natural e artificial para o bem-estar dos usuários em espaços hospitalares, não apenas pacientes como também funcionários e visitantes. Os resultados desde estudo contribuirão no tratamento terapêutico do paciente hospitalizado com ênfase na qualidade e segurança do serviço realizado pelos profissionais da área da saúde de forma mais humanizada. A iluminação tem papel importante no ambiente físico hospitalar, capaz de influenciar no comportamento humano.

Biografia do Autor

Guliti Ricardo Fagundes Nascimento, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT (2016), com pós-graduação em gerenciamento de obras pelo Instituto Cuiabano de Educação - ICE (2016), atuação profissional na prefeitura do município de São José dos Quatro Marcos, onde desempenhava atividades dentro do setor de obras, tais como, aprovação de projetos residenciais e loteamentos urbanos, fiscalização de obras públicas e residenciais e na elaboração de projetos públicos para o município (2016).

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Publicado

16-01-2020

Como Citar

Nascimento, G. R. F. (2020). A saúde vista com outros olhos: Iluminação Hospitalar. Revista Sustinere, 7(2), 401–413. https://doi.org/10.12957/sustinere.2019.42427

Edição

Seção

ARQUITETURA E AMBIENTES SAUDÁVEIS