VERDADE E FRAGMENTO: O DIÁRIO COMO “PSEUDO-GÊNERO” EM BOLOR DE AUGUSTO ABELAIRA
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2009.6297Resumo
Pensar o romance Bolor (Abelaira, 1999.) do escritor portuguêsAugusto Abelaira faz com que questionemos o conceito de gêneronarrativo e, ainda, reconfiguremos os eixos paradigmáticos quenorteiam a noção que temos da estrutura de um diário. Sendo o “diário”um gênero intrinsecamente particular, pensá-lo a partir de um“eu” que se quer coletivo e se constrói dentro de uma perspectivanão-linear conduz-nos a questionar as bases estruturais e intencionaisdo texto e, acima de tudo, procurar entender os processos que derivamde sua construção. Ao subverter o gênero, Abelaira engendraum processo psicológico e individual que direciona o fluxo da narração,trazendo uma lógica particular a cada discurso. Passado, presente,futuro unificam-se em um complexo processo psíquico dos narradores.Downloads
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