Ciência e nação. Imprensa como observatório da cultura em Lima Barreto

Autores

  • Carmem Lúcia Negreiros de Figueiredo PPG LETRAS UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2020.51403

Palavras-chave:

Lima Barreto, Jornalismo, Ciência, Nação

Resumo

Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922) é o escritor que, como poucos, apresenta forte ligação com periódicos que pode ser resumida em três aspectos ou faces: a incorporação de processos do jornalismo nos romances; a coleção de retalhos, ou recortes de jornais, ao lado das análises críticas da prática jornalística; e, ainda, a escolha dos jornais como tribuna para participar dos debates intelectuais na Primeira República. A partir da abordagem comparativa entre romances, cartas, diários e crônicas, é possível perceber a peculiar presença do jornal na criação literária e como fundamento para a atuação do escritor carioca na esfera pública. Este artigo analisa as formas como esse tenso e rico diálogo com os periódicos se realizou, destacando o debate sobre ciência e nação, que teve na imprensa sua melhor tribuna. As críticas de Lima Barreto aos  métodos, interpretações e diagnósticos dos homens de sciencia trazem lições úteis que alcançam os nossos dias.

Biografia do Autor

Carmem Lúcia Negreiros de Figueiredo, PPG LETRAS UERJ

Professora associada da UERJ e bolsista CNPq e do programa Prociência FAPERJ/UERJ. Doutora e mestre em Teoria Literária pela UFRJ. Possui artigos publicados sobre Lima Barreto e, entre os livros, destacam-se o volume Lima Barreto, caminhos de criação (em parceria com Ceila Ferreira, EDUSP, 2017) e Lima Barreto em quatro tempos (Relicário, 2019). Coordena o LABELLE- UERJ.

 

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Publicado

2020-09-05

Edição

Seção

Dossiê: Periódicos & Literatura