O folhetim e o romance-revista no Rio de Janeiro de 1890

Autores

  • Leonardo Mendes FFP/UERJ
  • Nathalia Gorni FFP/UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2012.5039

Palavras-chave:

Romance-revista. Folhetim. Periódicos.

Resumo

O objetivo deste trabalho é fazer um estudo do pouco conhecido romance-revista,que será tratado como um novo gênero de prosa de ficção praticado nos jornais cariocas dofinal do século XIX, valendo-se do espaço do folhetim nos rodapés das primeiras páginas dosperiódicos. O romance-revista era um gênero satírico em prosa, estruturado ao modo dasburletas de Artur Azevedo. O enredo apresentava aos leitores uma sequência de cenasdescosidas. Para tentar dar a ideia suntuosa dos palcos, os romances investiam em ilustraçõesque acompanhavam o texto. O romance era uma revista crítica do passado imediato, em veiacômica, tendo como fio narrativo aspectos do ano findo que haviam impactado a populaçãodo Rio de Janeiro.

Biografia do Autor

Leonardo Mendes, FFP/UERJ

Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e autor de O retrato doimperador: negociação, sexualidade e romance naturalista no Brasil (EDIPUCRS, 2000) e outros ensaiospublicados em periódicos da área. Seu interesse de pesquisa são os gêneros em prosa da literatura brasileira de1880 a 1920.

Nathalia Gorni, FFP/UERJ

Graduanda em Letras (Português-Literatura) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro ebolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq (PIBIC/CNPq).

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Publicado

2012-12-19

Edição

Seção

Estudos Literários