A arquitetura construcional do que nem na Língua Portuguesa: mudanças construcionais e construcionalização
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2019.38149Palavras-chave:
que nem, Linguística Funcional Centrada no Uso, FuncionalismoResumo
Neste trabalho, investigamos, sob o viés da Linguística Funcional Centrada no Uso – LFCU, as mudanças construcionais e a construcionalização do que nem utilizada na Língua Portuguesa como conector comparativo. Para tanto, a partir de uma análise quali-quantitativa, objetivamos, pelo prisma diacrônico, traçar a rota do pareamento de forma-função do que nem na Língua Portuguesa à luz dos tipos de contexto propostos por Diewald (2006) e, do ponto de vista sincrônico, analisamos, pela perspectiva construcional da mudança (BYBEE, 2010; TRAUGOTT; TROUSDALE, 2013; ROSÁRIO; OLIVEIRA, 2016; FURTADO DA CUNHA; BISPO; SILVA, 2018), o pareamento de forma-função do que nem e a sanção de novos nós na rede linguística com base nos corpora Popular e Culto de Vitória da Conquista – BA – Corpora PCVC e PPVC. Os resultados da pesquisa mostraram que um novo nó foi formado na Língua Portuguesa com configuração formal-funcional comparativa. Ademais, constatamos uma redução da composicionalidade do que nem, o aumento da esquematicidade e produtividade, evidenciando, assim, a expansão da classe hospedeira (HIMMELMANN, 2004), pois novos subesquemas foram acionados na rede, desempenhando a configuração formal-funcional de comparação, exemplificação e conformidade, aliado a um continuum crescente de (inter)subjetividade.
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