Mulheres descobertas no lixo

Autores

  • Lúcia Bettencourt

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2017.31308

Palavras-chave:

Memória, esquecimento, mulheres, negritude.

Resumo

O presente artigo busca, pelos caminhos da memória, refletir sobre mulheres autoras esquecidas e resgatadas em locais de descarte. A partir de uma visita ao Cemitério dos Pretos Novos, na Gamboa, zona portuária do Rio de Janeiro, e da atenção voltada para uma exposição de rostos femininos desconhecidos e idealizados é que se desenvolveram os questionamentos sobre os motivos que levaram (e levam) tantas mulheres a serem silenciadas e olvidadas. Assim, num entrelaçamento de personagens femininas da literatura brasileira do século XIX e de escritoras mulheres (do século XIX ao XX), o artigo discute como as relações de gênero, mas também as de raça, influenciaram a construção e formação de um cânone histórico e literário.

DOI: 10.12957/soletras.2017.31308

 

Biografia do Autor

Lúcia Bettencourt

Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF); autora de A secretária de Borges (Prêmio SESC de Literatura 2005 – Contos) e Linha de Sombra (2008), ambos publicados pela Editora Record. Seus contos também foram premiados no I Concurso Osman Lins de Contos e no 10º Premio Josué Guimarães, da Jornada de Literatura de Passo Fundo. Seu primeiro livro infantil, A cobra e a corda (Escrita Fina Edições), foi escolhido para o Programa Nacional Biblioteca na Escola – PNBE 2011. Lúcia colabora com jornais e revistas brasileiros e estrangeiros, e mantém o blog: www.nadanonada.blogspot.com

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Publicado

2017-11-09

Edição

Seção

Dossiê: Escritores Esquecidos do século XIX