Avaliação do impacto na qualidade do ar após implantação do BRS no Rio de Janeiro

Autores

  • Laiza Molezon Soares Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Luciana Maria Baptista Ventura Instituto Estadual do Ambiente Programa de Engenharia de Transporte COPPE/UFRJ
  • Eduardo Monteiro Martins Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Fellipe de Oliveira Pinto Instituto Estadual do Ambiente

DOI:

https://doi.org/10.12957/ric.2018.33616

Palavras-chave:

PM10, SO2, CO, BRS, Qualidade do Ar.

Resumo

Nos grandes centros urbanos, como a cidade do Rio de Janeiro (RJ), o planejamento da mobilidade urbana é de suma importância na qualidade de vida dos cidadãos, uma vez que os inventários regionais apontam que os veículos a diesel (ônibus e caminhões) são os principais contribuintes da poluição do ar no RJ. No bairro de Copacabana - RJ foi implantado em 2011, um novo sistema de transporte, Bus Rapid Service (BRS), que trata da criação de faixas preferenciais para ônibus em vias já existentes, priorizando o transporte público coletivo, sem grandes alterações na estrutura viária. Logo, o objetivo deste estudo foi avaliar o impacto na qualidade do ar após a implantação do BRS em Copacabana - RJ. Para tal, foram utilizados os dados do monitoramento automático de qualidade do ar (PM10, SO2 e CO) da estação de Copacabana de 2010 a 2016, pertencente à Secretaria de Meio Ambiente da cidade do Rio de Janeiro. A análise de longo período de SO2 mostrou redução de 60% em 2016 e a de curto período mostrou redução de 72% em 2014 quando comparados a 2010, ou seja, antes da implantação do BRS. A concentração de CO nos períodos de pico reduziu 67±1% em 2016 em relação à 2010. A análise de curto período de PM10 mostrou redução de 9%, 2% e 7% de 2010 para 2012, 2013 e 2014, respectivamente. Portanto, este novo sistema de transporte (BRS) trouxe benefícios para a qualidade do ar da região, pois com a redução e otimização da frota de ônibus, houve a organização do fluxo de veículos, reduzindo os congestionamentos e consequentemente as emissões dos poluentes atmosféricos.

Biografia do Autor

Laiza Molezon Soares, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental

Endereço: Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã, RJ, Brasil, 20550-900, 5º andar, sala 5029F

Luciana Maria Baptista Ventura, Instituto Estadual do Ambiente Programa de Engenharia de Transporte COPPE/UFRJ

Instituto Estadual do Ambiente (INEA)

Diretoria de Pós-Licença (DIPOS) 

Coordenadoria de Qualidade Ambiental (COQUAM)

Gerência da Qualidade do Ar (GEAR)

 


Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE)

Programa de Engenharia de Transporte (PET)

Eduardo Monteiro Martins, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente

Endereço: Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã, RJ, Brasil, 20550-900, 5º andar, sala 5029F

Fellipe de Oliveira Pinto, Instituto Estadual do Ambiente

Instituto Estadual do Ambiente (INEA)

Diretoria de Pós-Licença (DIPOS) 

Coordenadoria de Qualidade Ambiental (COQUAM)

Gerência da Qualidade do Ar (GEAR)

Serviço de Controlee da Poluição Veicular 

Avenida Venezuela, 110, Saúde, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 20081-312, 4º andar.

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Publicado

2019-01-02

Como Citar

Soares, L. M., Ventura, L. M. B., Martins, E. M., & Pinto, F. de O. (2019). Avaliação do impacto na qualidade do ar após implantação do BRS no Rio de Janeiro. Revista Internacional De Ciências, 8(2), 203–220. https://doi.org/10.12957/ric.2018.33616