Análise físico-química e percepção ambiental do córrego Engole Cobra no município de Cuiabá-MT

Autores

  • Cecília Cavalcante Silva Marsaro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Cuiabá-Bela Vista
  • Carla Maria Abido Valentini Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Cuiabá-Bela Vista
  • Rozilaine Aparecida Pelegrine Gomes de Faria Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Cuiabá-Bela Vista
  • Alexandre Silva Abido Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá

DOI:

https://doi.org/10.12957/ric.2017.26135

Resumo

O município de Cuiabá pode ser considerado privilegiado do ponto de vista de recursos hídricos. Porém, a acelerada urbanização e o crescimento econômico da capital, a partir dos anos 70, afetaram a qualidade desses recursos, especialmente de seus córregos urbanos. Nesse contexto está inserido o córrego Engole Cobra, um dos mais de 30 córregos urbanos de Cuiabá. O objetivo deste trabalho foi analisar a qualidade da água do córrego Engole Cobra e avaliar o nível de percepção ambiental dos moradores do seu entorno. Para a avaliação da percepção, foi aplicado um questionário semiestruturado de modo a registrar histórica e socialmente a importância do córrego para a vida dessas pessoas. Os parâmetros físico-químicos avaliados para a qualidade da água foram pH, condutividade, temperaturas do ar e da água e oxigênio dissolvido (OD). Os moradores lembraram-se saudosos do córrego Engole Cobra de outrora, cujas águas serviram para abastecimento de suas casas, lazer e pesca, mas que hoje representa para eles uma preocupação devido ao mau cheiro e à proliferação de vetores. Entre os parâmetros físico-químicos, os que melhores indicaram a sua elevada degradação, especialmente pelo despejo de efluentes domésticos, foram o oxigênio dissolvido e a condutividade, com valores médios de 1,99± 0,42 mg.L-1 e 482,83± 111,32 μS.cm-1, respectivamente. Conclui-se que o córrego Engole Cobra, a exemplo dos outros córregos do município, encontra-se em situação de descaso por parte da gestão pública, sendo necessárias medidas de educação ambiental, de coleta e de tratamento de esgotos dos bairros circunvizinhos.

 

Biografia do Autor

Cecília Cavalcante Silva Marsaro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Cuiabá-Bela Vista

Graduada  em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em 2010 e em Tecnologia em Gestão Ambiental, pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) em 2015.

Carla Maria Abido Valentini, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Cuiabá-Bela Vista

Graduação em Licenciatura em Ciências / Habilitação em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso (1988), mestrado em Física e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Mato Grosso (2004) e doutorado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009). Professora Titular do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Cuiabá-Bela Vista nas áreas de Química e Ciências Ambientais

Rozilaine Aparecida Pelegrine Gomes de Faria, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus Cuiabá-Bela Vista

Possui graduação em Engenharia Sanitária pela Universidade Federal de Mato Grosso (1996), graduação em Química Licenciatura Plena pela Universidade Federal do Ceará (2001) mestrado em Química Orgânica pela Universidade Federal do Ceará (2003) e doutorado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009).  É professora e orientadora do Mestrado em Ciências e Tecnologia de Alimentos na linha de pesquisa Qualidade de Alimentos do IFMT-campus Cuiabá-Bela Vista. Participa no desenvolvimento de trabalhos acadêmicos envolvendo a área ambiental

Alexandre Silva Abido, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá

Possui Graduação em Licenciatura em Ciências com Habilitação em Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso (1985), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (2001) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (2012). Atualmente é Professor do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso.

Downloads

Publicado

2017-07-18

Como Citar

Marsaro, C. C. S., Valentini, C. M. A., Faria, R. A. P. G. de, & Abido, A. S. (2017). Análise físico-química e percepção ambiental do córrego Engole Cobra no município de Cuiabá-MT. Revista Internacional De Ciências, 7(1), 100–122. https://doi.org/10.12957/ric.2017.26135