Estimativa da pegada hídrica de um grupo de alunos de uma instituição de ensino superior

Autores

  • George Scarpat Giacomin FAACZ - Faculdades Integradas de Aracruz
  • Alfredo Akira Ohnuma Jr. Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/ric.2017.26113

Resumo

A água é um recurso natural fundamental ao planeta e para a qualidade de vida da humanidade. O uso indiscriminado dos recursos hídricos acentua a necessidade de trabalhos de modo a garantir sua preservação e gestão de forma mais eficiente. A pegada hídrica surge como um indicador ambiental que se concentra em avaliar as necessidades diretas e indiretas de água para sustentar o estilo de vida de uma pessoa, região, nação, empresa e produto. (HOEKSTRA, 2004). Este trabalho tem como objetivo avaliar a pegada hídrica de um grupo de indivíduos a partir de serviços e produtos consumíveis. A metodologia consiste de aplicar ferramenta de cálculo matemático proposta por Hoekstra, Chapagain e Mekonnen (2005) disponível no site da Water Footprint Network, a partir de questionários individuais para um grupo de 275 alunos de ensino superior das Faculdades Integradas de Aracruz. O valor de pegada hídrica de 1632 m3/ano por aluno resulta acima do valor da pegada hídrica média global de 1385 m3/ano per capita e abaixo da média nacional, estimada em 2027 m3/ano per capita (HOEKSTRA E MEKONNEN, 2011). Conclui-se que embora resulte em um valor favorável em comparação com a média nacional, há necessidade de melhorias em ações de mitigação de consumo, assim como no uso responsável e sustentável dos recursos hídricos, de modo a reduzir o consumo e a poluição da água, e consequentemente, a redução da pegada hídrica.

Biografia do Autor

George Scarpat Giacomin, FAACZ - Faculdades Integradas de Aracruz

Departamento de Engenharia - Engenharia Química

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Publicado

2017-07-18

Como Citar

Giacomin, G. S., & Ohnuma Jr., A. A. (2017). Estimativa da pegada hídrica de um grupo de alunos de uma instituição de ensino superior. Revista Internacional De Ciências, 7(1), 49–63. https://doi.org/10.12957/ric.2017.26113