BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA – ASPECTOS DE UMA ESTRATÉGIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

Autores

  • Agnaldo dos Santos Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - Unesp

DOI:

https://doi.org/10.12957/ric.2015.15345

Resumo

O texto procura indicar como a regulação da biotecnologia no Brasil está associada a uma estratégia de desenvolvimento que sugere a mudança no padrão de investimentos em ciência e tecnologia, hoje amplamente hegemonizada pela iniciativa pública. A tramitação ágil das avaliações de biossegurança, associada aos incentivos fiscais e financiamentos diretos do governo federal, buscam despertar nas empresas que atuam no território brasileiro um “espírito schumpeteriano” que as capacitem a participar ativamente do Sistema Nacional de Inovação. Mas sugerimos no texto que os processos de aquisições e fusões das empresas de sucesso nacionais pelas grandes transnacionais pode conduzir a novas formas de dependência científica-tecnológica, minando os esforços do poder público em transformar o país em um player no setor.

Biografia do Autor

Agnaldo dos Santos, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - Unesp

Atualmente é professor da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília. Pesquisador do Grupo de Pesquisa Estudos da Globalização (GPEG), da Unesp FFC-Marília. Autor dos livros "Juventude Metalúrgica e Sindicato - ABC Paulista, 1999-2001" (Agbook - Edição do Autor, 2010) e "Entre o Cercamento e a Dádiva - inovação, cooperação e abordagem aberta em biotecnologia" (Blucher Acadêmico, 2011)

DOI da revista: http://dx.doi.org/10.12957/ric.2015.16582


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Publicado

2015-07-07

Como Citar

dos Santos, A. (2015). BIOTECNOLOGIA E BIOSSEGURANÇA – ASPECTOS DE UMA ESTRATÉGIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO. Revista Internacional De Ciências, 5(1), 20–28. https://doi.org/10.12957/ric.2015.15345