A prática pedagógica em Paulo Freire 50 anos depois da Pedagogia do Oprimido: indignação, esperança e uma pergunta - como educar para construção do inédito viável?

Autores

  • Ângela Maria Andrade Marinho Instituto Federal Farroupilha
  • André Hellvig da Silva Instituto Federal Farroupilha

DOI:

https://doi.org/10.12957/riae.2018.38034

Palavras-chave:

Educação Libertadora. Práxis. Inédito viável.

Resumo

Este artigo trata dos desafios da Educação Libertadora - fundamentos em Paulo Freire: Pedagogia do Oprimido, no que se refere à Prática educativa no século XXI e, por conseguinte, apresenta  referenciais defendidos por ele, que de forma dialética, remete-nos a repensar, 50 anos depois, os gargalos que dificultam fazer Educação de qualidade no Brasil, em especial, aquela cujos resultados tenham repercussão positiva para a sociedade, para a coletividade, resultante de uma práxis  conscientizadora e emancipadora. Partimos de um aporte teórico bibliográfico, cuja análise objetiva chamar a atenção dos profissionais da educação, para a necessidade urgente de pensar criticamente a educação do século XXI, a função das Instituições de Ensino, principalmente, o perfil de egressos que desejamos formar para atuar no contexto educacional deste 3º milênio, a partir dos pressupostos do Paradigma Crítico Progressista, uma abordagem em Freire que, na sua Pedagogia do Oprimido, introduz idéias ainda hoje atuais, pois são muitos os oprimidos e excluídos sociais e poucos os que fazem da sua palavra a sua prática.

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Publicado

30-10-2018

Como Citar

MARINHO, Ângela Maria Andrade; SILVA, André Hellvig da. A prática pedagógica em Paulo Freire 50 anos depois da Pedagogia do Oprimido: indignação, esperança e uma pergunta - como educar para construção do inédito viável?. Revista Interinstitucional Artes de Educar, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 392, 2018. DOI: 10.12957/riae.2018.38034. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/38034. Acesso em: 28 mar. 2024.