DIREITO E LITERATURA: A PRESENÇA DE MAKUNAIMA

Autores

  • Alexandre F. Mendes Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Adriana Serrão Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/rfd.2021.64582

Palavras-chave:

Direito e literatura. Modernismo brasileiro. Narrativas indígenas. Organizações jurídicas indígenas.

Resumo

Às vésperas da celebração do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, já é possível afirmar que o momento é de reavaliação e busca de novos sentidos para o legado modernista no Brasil. O marco coincide com uma grande perplexidade em relação ao contexto político, econômico-social e ambiental do país, induzindo novas interrogações e angústias quanto ao nosso futuro próximo. O objetivo deste artigo é identificar, a partir de novas leituras que estão sendo realizadas da rapsódia de Mario de Andrade, Macunaíma: o herói sem nenhum caráter (1928/2017), uma dupla emergência: a) primeiro, a presença cada vez mais forte de vozes e narrativas indígenas na arte brasileira, incluindo releituras realizadas a partir do mito de Makunaima; b) segundo, uma dinâmica que acompanha a re(existência) da arte indígena, mas que desagua, dessa vez, em redes de atuação jurídica protagonizadas por representantes do próprios povos originários.

Biografia do Autor

Alexandre F. Mendes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor Adjunto da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da UERJ na linha de Teoria e Filosofia do Direito (PPGD/UERJ).

Adriana Serrão, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Advogada e mestranda do Programa de Pós-graduação em Direito da UERJ na linha de Teoria e Filosofia do Direito (PPGD/UERJ).

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Publicado

2022-01-10

Como Citar

Mendes, A. F., & Serrão, A. (2022). DIREITO E LITERATURA: A PRESENÇA DE MAKUNAIMA. Revista Da Faculdade De Direito Da UERJ - RFD, (40), 1–24. https://doi.org/10.12957/rfd.2021.64582