A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS? O MITO DO VALOR AXIOLÓGICO DA DEMOCRACIA

Autores

  • Guilherme Dourado Aragão Sá Araujo Universidade de Fortaleza - Unifor Centro Universitário Católica de Quixadá - Unicatólica

DOI:

https://doi.org/10.12957/rfd.2018.20273

Palavras-chave:

teoria da democracia, autoridade da maioria, legitimidade, totalitarismo.

Resumo

Resumo: Tomando por contexto a discussão acerca da legitimidade do parlamento nas democracias contemporâneas, o presente artigo propõe-se a analisar a questão sob perspectiva dos limites do poder decisório da maioria democrática e da necessária discussão acerca do suposto valor axiológico do procedimento majoritário. Demonstra-se o surgimento da democracia direta na Grécia antiga e as implicações modernas que levaram ao desenvolvimento das formas representativas, bem como seus problemas inerentes. Utilizando-se de pesquisa bibliográfica, o ensaio expõe que os mecanismos propostos para verificação da legitimidade material, nas democracias, não se mostraram suficientes para afastar a possibilidade de abusos cometidos pelos grupos sociais majoritários. Conclui-se que esses problemas provocam a necessidade de se repensar o objeto deliberativo da democracia, de modo a, senão sanar, pelo menos reduzir ao máximo possível o perigo dos abusos da maioria.

 

DOI:10.12957/rfd.2018.20273

 

Biografia do Autor

Guilherme Dourado Aragão Sá Araujo, Universidade de Fortaleza - Unifor Centro Universitário Católica de Quixadá - Unicatólica

Advogado. Mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza - Unifor. Professor de Direito do Centro Universitário Católica de Quixadá - Unicatólica.

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Publicado

2018-07-01

Como Citar

Araujo, G. D. A. S. (2018). A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS? O MITO DO VALOR AXIOLÓGICO DA DEMOCRACIA. Revista Da Faculdade De Direito Da UERJ - RFD, (33), 44–68. https://doi.org/10.12957/rfd.2018.20273