DOS INDÍCIOS PERVERSOS À SENTENCIAÇÃO DA LOUCURA SOCIAL: O CASO DA MENINA VAMPIRO DO PIAUÍ

Autores

  • Carla Danyelle Desidério Freitas Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Alexandre Christian de Jesus Nolêto

DOI:

https://doi.org/10.12957/rfd.2017.11549

Palavras-chave:

crime, loucura, punitivismo, psiquiatria, criminologia

Resumo

DOI: 10.12957/rfd.2017.11549

O artigo pretende associar um episódio de grande repercussão do Estado do Piauí, popularmente conhecido como o caso da menina-vampiro, às especialidades necessárias à teoria criminológica com a pretensão de crítica à expiação das duas situações mais estigmatizantes da sociedade: o crime e a loucura. Para tanto, será necessário a priori desmitificar o sensacionalismo midiático, em uma perspectiva de crítica à tentação do instinto punitivista e à essência ontológica do crime. Além disso, imprescindível é reconhecer evidências da desídia estatal em face de sua pretensão punitiva, o que resulta em um estigmatizante processo de criminalização alheio aos princípios e direitos fundamentais amparados pela Constituição. Anseia-se, ao fim, entender a medida da psicopatologia diagnosticada, o juízo de imputabilidade decorrente e as medidas cabíveis à luz da técnica jurídica, de modo a incitar a contrapartida do cidadão ativo, participante dos processos históricos e das consolidações dos princípios fundamentais, para insurgir em favor do devido processo legal penalista em oposição à sentenciação da loucura social.

Biografia do Autor

Carla Danyelle Desidério Freitas, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Acadêmica do 8º período do curso de direito da Universidade Federal do Piauí

Alexandre Christian de Jesus Nolêto

Advogado, Consultor Jurídico, Parecerista e Professor. Especialista em Direito Público. Mestrando em Direito Constitucional.

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Publicado

2017-06-29

Como Citar

Freitas, C. D. D., & Nolêto, A. C. de J. (2017). DOS INDÍCIOS PERVERSOS À SENTENCIAÇÃO DA LOUCURA SOCIAL: O CASO DA MENINA VAMPIRO DO PIAUÍ. Revista Da Faculdade De Direito Da UERJ - RFD, (31), 1–24. https://doi.org/10.12957/rfd.2017.11549