Uma realidade invisível: violência contra alunas negras na escola pela percepção dos docentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2022.60828

Palavras-chave:

Escola, violência silenciosa, alunas negras, racismo estrutural

Resumo

O presente artigo pretende conhecer, por meio de entrevistas realizadas com professores do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão (IFMA), Campus Buriticupu, no Nordeste do Brasil, a invisibilidade da violência racial e de gênero enfrentada por alunas negras. A abordagem qualitativa e a análise temática são os instrumentos para coleta e interpretação dos dados das entrevistas. As dificuldades dos docentes em lidar com essas situações são analisadas tendo como eixo três categorias-temas ou unidades de significação relacionados com educação e saúde: etnia e cultura no contexto social; violências de gênero; procedimentos institucionais. Os resultados apontam como a violência se oculta em uma forma silenciosa que se sobrepõe às demais e acaba negligenciada, naturalizada ou banalizada por quem a perpetra, por quem assiste e por quem a sofre.

Biografia do Autor

Ligia Costa Leite, Instituto de Psiquiatria, UFRJ, Universidade CEUMA, Maranhão

Doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996), Pós-doutora em Comunicação pela Universidade de Montreal, Canada (2001) Pós-doutora em História Oral pela Universidade Federal Fluminense (2007). Tem experiência na área de em Comunicação, saúde coletiva e reabilitação psicossocial de jovens, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, adolescentes, riscos psicossociais, identidade, violências. Tem seis livros publicados na área da juventude abandonada, meninos de rua e métodos para intervenções psicossociais e diversos artigos publicados. Consultora Ad-hoc do CNPq, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (FAPEMA) e de várias revistas acadêmicas.  

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Rosse Imair de Oliveira Melo, Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA).

Mestre em Gestão de Programas e Serviços de Saúde (UniCeuma). 

Enfermeira do  Núcleo de Assistência ao Educando (NAE) do Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão em Buritucupu, Maranhão

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Cristina Maria Douat, Universidade CEUMA, Maranh Instituto de Psiquiatria, UFRJ

Doutora em Saúde Coletiva no Instituto de Medicina Social / IMS da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1996), Pós-Doutora no Center for Addiction and Mental Health/CAMH da Universidade de Toronto-Canadá. Experiência na área de Enfermagem, Saúde Coletiva, Políticas Públicas e Saúde Mental. Consultora Ad-hoc da CAPES para demanda internacional desde 2005; Consultora Ad-hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão. Professora permanente do Curso de Mestrado em Programas e Serviços em Saúde da UNICEUMA/GPSS (deste 2012) e Participante do Grupo de Pesquisa Promoção, educação e gestão do trabalho em saúde, do mestrado da UniCEUMA. Professor Colaborador do Mestrado em Atenção Psicossocial do Instituto de Psiquiatria / IPUB /UFRJ (2015).Recebeu os Prêmios: Gente que Faz/OPAS-2006; European Network of Living Lab/ENOLL, BRUXELAS 2012, com o projeto Cuidando do Futuro: Redução da Mortalidade infantil em 17 municípios do interior do Maranhão; Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (2012) e o Globalização e Ciência: Intercâmbio de Tecnologias para o Desenvolvimento Humano no Maranhão (2013/FAPEMA). 

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Publicado

01-03-2022

Como Citar

Leite, L. C., Melo, R. I. de O., & Douat, C. M. (2022). Uma realidade invisível: violência contra alunas negras na escola pela percepção dos docentes. Revista Teias, 23(68), 55–68. https://doi.org/10.12957/teias.2022.60828

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua