Ambivalência, educação e solidariedade em diálogo: caminho de formação para a pluralidade
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2022.60595Palavras-chave:
Educação, Solidariedade, Diálogo, Zygmunt Bauman, Ambivalência/PlurivalênciaResumo
Os tempos líquidos convocam a refletir alternativas de enfrentamento à crescente violência, despolitização, captura e desautorização do pensamento científico. O diálogo e a solidariedade educam pelo compromisso com a vida e pela gestualidade que, eticamente, enriquece as experiências cotidianas, concretas e das gramáticas. Pelo olhar da filosofia social, ensaia-se acerca da pluralidade e do compromisso, na perspectiva metodológica da hermenêutica pluralizadora. Os caminhos teóricos se constituem no lastro metodológico da ambivalência/plurivalência, em categorias paradigmáticas, a partir de Bauman, e mostram-se potentes para pensar processos educativos como possibilidades de construção do conhecimento dialógico, afetivo, acolhedor e sensível à pluralidade e compromissos éticos desde os vínculos humanos e até eles. A educação orientada para a solidariedade e para o diálogo coloca-se como possibilidade de resistência às imposições anatemáticas que violam a condição humana da dignidade e do espaço de constituição das subjetividades, do mundo da vida e das vivências formadoras.
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