Ambivalência, educação e solidariedade em diálogo: caminho de formação para a pluralidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2022.60595

Palavras-chave:

Educação, Solidariedade, Diálogo, Zygmunt Bauman, Ambivalência/Plurivalência

Resumo

Os tempos líquidos convocam a refletir alternativas de enfrentamento à crescente violência, despolitização, captura e desautorização do pensamento científico. O diálogo e a solidariedade educam pelo compromisso com a vida e pela gestualidade que, eticamente, enriquece as experiências cotidianas, concretas e das gramáticas. Pelo olhar da filosofia social, ensaia-se acerca da pluralidade e do compromisso, na perspectiva metodológica da hermenêutica pluralizadora. Os caminhos teóricos se constituem no lastro metodológico da ambivalência/plurivalência, em categorias paradigmáticas, a partir de Bauman, e mostram-se potentes para pensar processos educativos como possibilidades de construção do conhecimento dialógico, afetivo, acolhedor e sensível à pluralidade e compromissos éticos desde os vínculos humanos e até eles. A educação orientada para a solidariedade e para o diálogo coloca-se como possibilidade de resistência às imposições anatemáticas que violam a condição humana da dignidade e do espaço de constituição das subjetividades, do mundo da vida e das vivências formadoras.

Biografia do Autor

Claudionei Vicente Cassol, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI-FW

Doutor em Educação nas Ciências – PPGEC – Unijuí (Bolsa PROSUC/CAPES). Professor na URI – Frederico Westphalen-RS e CEEDO – Cerro Grande-RS. Integrante do Grupo Biosofia (Pesquisa e Estudos em Filosofia), URI-Frederico Westphalen e do Grupo de Estudos Práxis: Educação, Sociedade e Docência – Unijuí-Ijuí.

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Publicado

01-03-2022

Como Citar

Cassol, C. V. (2022). Ambivalência, educação e solidariedade em diálogo: caminho de formação para a pluralidade. Revista Teias, 23(68), 307–319. https://doi.org/10.12957/teias.2022.60595

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua