Aprendizagem matemática: perspectivas da educação inclusiva no município de Gravataí/RS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2021.57858

Palavras-chave:

educação matemática, intervenções pedagógicas, sala de aula regular, atendimento educacional especializado, educação inclusiva

Resumo

Este artigo busca refletir sobre como os diferentes espaços escolares, a sala de aula regular da escola na perspectiva da Educação Inclusiva e o Atendimento Educacional Especializado, abordam conceitos matemáticos com os alunos. A partir de um recorte da tese de doutorado, analisamos as intervenções pedagógicas implementadas nesses espaços, com quatro alunos público-alvo da Educação Inclusiva, matriculados nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental no município de Gravataí/RS. Os resultados da pesquisa apontaram que as estratégias de intervenção utilizadas, como jogos pedagógicos, material concreto e tecnologias, potencializaram a aprendizagem matemática dos estudantes, possibilitando um maior envolvimento nas tarefas propostas, despertando, assim, o interesse pela aprendizagem de conceitos matemáticos iniciais. Por fim, observamos que as intervenções pedagógicas, oriundas do Atendimento Educacional Especializado, se sobressaem em relação à sala de aula regular, pois os estudantes frequentam esse espaço com interesse e curiosidade. Pode-se inferir que esse interesse se origine, devido as atividades serem propostas de forma individualizada ou em pequenos grupos, além de assumirem um caráter mais criativo.

Biografia do Autor

Camila da Silva Nunes, Prefeitura Municipal de Canoas Faculdade Unina

nciada em Matemática pela Universidade Luterana do Brasil (2011) e Licenciada em Pedagogia pela Centro Universitário Cenecista de Osório (2017). Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Luterana do Brasil (2015) e Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Luterana do Brasil (2018). Atualmente é Gestora Comercial da Faculdade Unina na unidade de Gravataí/RS e Professora da Educação Básica (Educação Infantil) na Prefeitura Municipal de Canoas/RS. Tem experiência como Supervisora Escolar, Professora de Física, Matemática e Educação Infantil. Principais áreas de atuação: Educação Inclusiva, Educação Matemática, Educação a Distância, Educação de Jovens e Adultos, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.

Marlise Geller, Universidade Luterana do Brasil

Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995) e doutorado em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Atualmente é professora adjunta da Universidade Luterana do Brasil, atuando no curso de Pedagogia e no PPGECIM (Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática). Principais interesses de pesquisa envolvem: Informática na Educação, Educação a Distância, Formação continuada de professores, Educação Inclusiva, Tecnologias Assistivas e inclusão digital. Atuou como professora-pesquisadora da Universidade Aberta do Brasil no projeto de Formação Continuada de Professores em Tecnologias da Informação e Comunicação Acessíveis (2001-2012). Coordenadora do LEI - Laboratório de Estudos de Inclusão do PPGECIM. Líder do Grupo de Pesquisa cadastrado no CNPq: Ensino de Ciências e Matemática na perspectiva da Educação Inclusiva.

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Publicado

20-08-2021

Como Citar

Nunes, C. da S., & Geller, M. (2021). Aprendizagem matemática: perspectivas da educação inclusiva no município de Gravataí/RS. Revista Teias, 22(66), 196–210. https://doi.org/10.12957/teias.2021.57858

Edição

Seção

Programas e práticas pedagógicas na educação especial e inclusiva