A aula como gesto: um princípio para a docência
Resumo
O artigo defende um princípio comum para a formação docente, caracterizado por uma lógica relacional que articula as diferentes personagens da cena didática. Três modos de existência da aula são propostos, para assim definir o que se denomina espaço potencial, entendido como a dimensão criadora que envolve virtualmente a relação pedagógica. Nomes como Walter Benjamin, Paul Valéry, Andy Warhol, Giorgio Agamben, Vilém Flusser e Roland Barthes são mobilizados a fim de teorizar o gesto como gênero de ação vinculado à abertura de um espaço onde o não-previsto ganha corpo. As discussões encaminham-se para a defesa da aula como um lugar em suspenso, no qual a docência é relacionada ao trabalho de sustentação de uma experiência singular de tempo e espaço.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2020.53637
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias