Escolas ribeirinhas e seus desafios: faces da educação do campo na Amazônia marajoara

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2021.51951

Palavras-chave:

escola ribeirinha, currículo, marajó.

Resumo

O texto trata da escola ribeirinha e o processo educativo por ela materializado no Marajó. Discute os desafios, as dificuldades e perspectivas educacionais de alunos e professores dessa escola no rio Mapuá, município de Breves, arquipélago de Marajó. A metodologia envolveu entrevistas semiestruturadas, observações etnográficas e a análise da Proposta Curricular do Ensino Fundamental das escolas do campo de Breves. Os dados empíricos em diálogo com a base teórica revelaram que alunos e professores enfrentam desafios e dificuldades de caráter material e pedagógico, com destaque para currículo e prática, ancorados em uma visão hierarquizada do conhecimento. Embora tal fragilidade, esta escola é, para alunos e familiares no Mapuá, esperança para construírem outras alternativas de vida na floresta, além de valorizarem seus saberes e tradição cultural. Conclui-se que a escola, caracteriza-se como tática para os ribeirinhos do Mapuá/Marajó projetarem, nas bordas do paradigma urbanocêntrico, perspectivas de futuro.

Biografia do Autor

Eliane Miranda Costa, Universidade Federal do Pará

Departamento: Faculdade de Educação e Ciências Humanas, Campus Universitário do Marajó-Breves-UFPA

Área: Educação

 

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Publicado

20-08-2021

Como Citar

Miranda Costa, E. (2021). Escolas ribeirinhas e seus desafios: faces da educação do campo na Amazônia marajoara. Revista Teias, 22(66), 384–397. https://doi.org/10.12957/teias.2021.51951