Trajetórias lésbicas entre (re) invenções do silêncio na educação (escolar-familiar)
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2022.51937Palavras-chave:
trajetórias, educação, lesbianidade.Resumo
Este artigo lança o olhar sobre narrativas lésbicas da região metropolitana do Recife. Elas se narram, expõem medos e valentias, a partir de uma lente forjada por tudo aquilo que as interpelaram: as experiências dos espaços escolar e familiar. Assim, foi possível identificar e compreender os dispositivos heterossexualizadores e seus efeitos na subjetivação lésbica. Por serem dinâmicos e abertos, os dispositivos pedagógicos possibilitam uma ambivalência narrativa dos espaços, onde a imposição da norma pode ser ao mesmo tempo contradita. Resume-se: a (cis)heteronormatividade é um projeto só bem-sucedido se aplicado sobre corpos que estejam dispostos a correspondê-lo. Dito isso, ante ameaças de um modelo familiar cis-heterossexual, morte física e investidas de uma junção família-escola, as lésbicas elegem, ainda, a escola como um espaço de viver, burlando normas, tramando resistências.
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