"O bagulho ficou sério!": representações de gênero no brega recifense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2021.50859

Palavras-chave:

Educação, Estudos Culturais, Gênero

Resumo

O brega funk tem se desenhado como uma manifestação que articula aspectos sonoros, visuais e culturais em torno de uma estética com singularidades próprias da periferia de Recife, capital de Pernambuco. Objetiva-se, neste texto, por meio dos Estudos Culturais e dos Estudos de Gênero, identificar as representações de gênero em três hits do carnaval 2019 em Recife: “Tome na Pepeka”, “Tome empurradão” e “Louca e Descarada”. Atuando como uma pedagogia cultural na educação dos sujeitos, essas mídias trazem as representações de gênero que não se isolam, mas que compreendem um contexto de cultura mais amplo. Ao representarem a virilidade do homem e o romantismo da mulher, tais artefatos culturais revelam-se potentes para reflexões e debates em torno da constituição de identidades e das possibilidades dos Estudos Culturais de se debruçarem ainda mais nas relações entre mídia, cultura e educação.

Biografia do Autor

Alcidesio Oliveira da Silva Junior, UFPB

Mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), membro do Grupo de Pesquisa em Estudos Culturais e Arte/Educação (GPCAE/UFRPE) e do Laboratório de Experiência, Visualidade e Educação (LEVE/UFPE). E-mail: ateneu7@gmail.com

Jeane Félix, UFPB

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pós-doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Adjunta I no Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). E-mail: jeanefelix@gmail.com

Allyson Carvalho de Araújo, UFRN

Doutor em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). E-mail: allyssoncarvalho@hotmail.com

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Publicado

07-05-2021

Como Citar

Oliveira da Silva Junior, A., Félix, J., & Carvalho de Araújo, A. (2021). "O bagulho ficou sério!": representações de gênero no brega recifense. Revista Teias, 22(65), 447–460. https://doi.org/10.12957/teias.2021.50859