Diálogos possíveis entre escolas e terreiros: estratégias de lutas contra o racismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2020.49709

Palavras-chave:

Makotas. Crianças de terreiro. Religião de matriz africana. Racismo religioso

Resumo

Este artigo é um recorte de pesquisas de Doutorado que se ocupam em estudar Crianças de terreiros, (CAPUTO 2012), destacando o cargo feminino de Makotas e sua importância na manutenção do grande complexo cultural formado a partir da diáspora africana, em específico os candomblés brasileiros, bem como os processos de discriminação e racismo religioso que essas mesmas crianças passam nos seus cotidianos. Pretende-se compartilhar o quanto de riqueza e sabedoria circulam nos cotidianos de terreiros, atravessando e resistindo ao tempo e o espaço, auxiliando assim na construção identitária e empoderamento de diversas crianças e jovens adeptos da religião. Optamos por um referencial teórico decolonial e cotidianista, representando os saberes oriundos desses locais (ALVES,2010, CAPUTO 2012, 2016, 2018; Santos, 2012, dentre outros). Acreditamos em uma perspectiva insurgente, que traga para os espaços formais do saber, os conhecimentos da chamada gramáticas dos terreiros como forma de estratégia de luta antirracista.  

Biografia do Autor

Cristiano Sant'Anna de Medeiros, UERJ

Membro pesquisador e vice coordenador do grupo de pesquisa  Kékeré Proped/UERJ/CNPQ),membro pesquisador do grupo de pesquisa CUNADI (proped/UERJ/CNPQ), Professor SEEDUC/RJ

Isadora Souza Silva, UERJ

Doutoranda Proped/UERJ no grupo Kékeré. Professora da Secretaria Municipal do RJ

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Publicado

13-09-2020

Como Citar

Medeiros, C. S. de, & Silva, I. S. (2020). Diálogos possíveis entre escolas e terreiros: estratégias de lutas contra o racismo. Revista Teias, 21(62), 92–105. https://doi.org/10.12957/teias.2020.49709

Edição

Seção

Raça e Cultura