Experiências de/com uma "pessoa T" indígena entre-gêneros do/no cotidiano tocantinense
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2020.49500Palavras-chave:
travestilidade indígena, pessoas T, práticas curriculares.Resumo
Ser anunciada como travesti no contexto do dia-a-dia é vigilância e punição para qualquer jovem. Em se tratando de uma jovem indígena entre-gêneros, as marcações de preconceito interseccionadas de etnia, gênero, sexualidade, travestilidade, identidade e cultura agem como governamentalidade do seu corpo e do seu ser/existir. Tensionar esses conceitos e (de)marcá-los na/com a narrativas da experiência de “pessoas T” é um desafio para estas pessoas, para a comunidade tradicional indígena e para nós da pesquisa/pesquisadores (as) “implicados” com/na educação. A investigação em andamento no PPPGE/UFT aborda questões no entorno das “relações homodesejantes” no Norte do Brasil na pesquisa-ação e participante de abordagem fenomenológica. Com Guacira Louro (2004), Berenice Bento (2008), Richard Miskolci (2016), Sandra Corazza (2001, 2002), nos implicamos da vivência/experiência de/com uma “pessoa T” indígena entre-gêneros, buscando construir aportes teóricos para descentrar práticas cis-heteronormativo na/da Amazônia oriental. Queremos ir além de uma formação impositiva de modelos de o como ser homem ou ser mulher, ser masculino e/ou ser feminino, hétero/homo/bi, para práticas igualitárias de gênero.
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