UBUNTU: ACOLHIMENTO ANCESTRAL E INQUIETAÇÕES FEMINISTAS NEGRAS À EDUCAÇÃO DE BEBÊS E CRIANÇAS PEQUENAS EM CRECHES E PRÉ-ESCOLAS
Resumo
O feminismo negro no Brasil vem conquistando espaços tanto no âmbito acadêmico quanto social, promovendo debates, releituras e autocríticas aos retrocessos no campo dos direitos sociais, ao mesmo tempo em que busca desarmar as estruturas eurocêntricas de representação do povo negro, descolonizando a iconografia pejorativa em torno da sua ancestralidade historicamente marcada pela sociedade racista, hetero-patriarcal, misógina e capitalista. Assim, este artigo procura discutir as infâncias e as relações raciais e de gênero no espaço da educação infantil, pressupondo que esse é um lugar de escuta, de diversas linguagens, bem como de valorização de saberes produzidos para além da colonialidade. Trata-se de uma pesquisa construída na intersecção entre os aportes africanos e afro-brasileiros, pensamento feminista negro e a perspectiva ubuntu que tem como foco o coletivo, buscando a ampliação das nossas percepções a respeito da sororidade e da educação dos bebês e das crianças pequenas, com vistas à construção de uma pedagogia da infância descolonizadora.
Palavras-chave
Feminismo negro; Relações raciais; relações de gênero; Infâncias; Educação Infantil
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2018.33547
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias