Inflexões sobre a vitalidade e o cuidado na época do biopoder: a emergência do biocurrículo

Autores

  • Leonardo Rangel dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA

Palavras-chave:

Biopoder, Biocurrículo, Cuidado, Educação

Resumo

Os estudos de Michel Foucault, sobre o poder, abriram as portas para que pensássemos a tomada da vida pelo poder político na contemporaneidade. Com base nisso e frente aos avanços tecnológicos e científicos, a vida entrou em uma rede de vigilância, de controle e de regulação nunca antes vistos. A vida tornada manipulável, transformada em objeto, perde o seu sentido de mistério, para se tornar cada vez mais transparente, pensada como objetivo a ser alcançado, em contextos de disputas, desejos e expectativas, em que os sentidos buscados dependem cada vez mais dos jogos contingentes e das buscas pontuais, que podem ser encontradas em torno dos “mercados”. Nesse contexto, o presente artigo aponta o currículo como uma espécie de currículo a serviço da vitalidade, ou, biocurrículo.

Biografia do Autor

Leonardo Rangel dos Reis, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA

Doutor em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Professor de Sociologia, do Departamento de Sociologia, Psicologia e Pedagogia - DSPP, do Instituto Federal da Bahia - IFBA, Campus Salvador.

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Publicado

14-12-2015

Como Citar

dos Reis, L. R. (2015). Inflexões sobre a vitalidade e o cuidado na época do biopoder: a emergência do biocurrículo. Revista Teias, 16(43), 57–72. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24568