INCLUSÃO E EXCLUSÃO NO ENSINO: A SALA DE AULA NÃO É PARA TODOS?

Autores

  • Maria de Lourdes Sá Earp UCP- UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS

Resumo

O objetivo desse artigo é descrever como se produz a inclusão e a exclusão no interior da sala de aula a partir do fenômeno da repetência, principal impedimento para a universalização da conclusão do ensino fundamental no Brasil. Segundo a cultura da escola brasileira, o professor não se vê responsável pelo aprendizado de seus alunos. Essa cultura se reproduz na própria estrutura da aula, que pode ser é descrita com a metáfora “centro-periferia”: os alunos estudantes do “centro” da sala de aula recebem mais ensino do que os da “periferia”. De acordo com o “efeito Pigmalião”, alguns alunos são escolhidos para serem ensinados pelo professor. As representações docentes sinalizam que o ensino não é para todos e a reprovação serve para filtrar os bons dos maus alunos.

Biografia do Autor

Maria de Lourdes Sá Earp, UCP- UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS

Pesquisadora do tema Educação, Escola e Ensino, Mestre em Educação pela PUC/Rio com dissertação sobre CIEPS, Doutora em Antropologia pela UFRJ/IFCS com tese sobre o sistema de ensino e a repetência e Pós-doutora em Sociologia da Educação ambos realizados no Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ.

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Publicado

30-04-2011

Como Citar

Sá Earp, M. de L. (2011). INCLUSÃO E EXCLUSÃO NO ENSINO: A SALA DE AULA NÃO É PARA TODOS?. Revista Teias, 12(24), 19 pgs. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24201