Efeitos da terapia hormonal da menopausa sobre a gordura corporal

Autores

  • Diogo Panazzolo Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Lúcia da Silva Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Lenora Maria Leão Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Luiz Guilherme Kraemer de Aguiar Disciplina de Endocrinologia. Departamento de Medicina Interna. Ambulatório de Obesidade e Síndrome Metabólica – Policlínica Piquet Carneiro. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE) – FAPERJ.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.9805

Resumo

O envelhecimento populacional tornou-se um fenômeno global. O aumento na expectativa de vida ocorreu em ambos os sexos, no entanto, o aumento mais expressivo ocorreu na população feminina. Isto significa que, gradativamente, um maior número de mulheres estará vivendo mais tempo no período pós-menopáusico, o qual já corresponde a 1/3 de suas vidas. Outro fenômeno que acompanha o da longevidade é o da prevalência da obesidade, que tem aumentado dramaticamente nas últimas décadas. A Organização Mundial da Saúde estima para 2015 uma prevalência de 2,3 bilhões de adultos com sobrepeso e mais de 700 milhões com obesidade. Sabemos que desde o início do período de transição da fase fértil para a não reprodutiva, denominado climatério, há uma predisposição das mulheres para o ganho de peso, e devido à deficiência estrogênica, o padrão de deposição de gordura torna-se fenotipicamente mais semelhante ao do homem, assumindo um padrão androide, ou seja, com predomínio de acúmulo na região abdominal. O excesso de gordura visceral está associado ao desenvolvimento de doenças metabólicas, tais como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias e aumento do risco de eventos cardiovasculares. Embora existam controvérsias, evidências suportam que a terapia hormonal da menopausa (THM) possa amenizar este quadro. A THM não está associada com aumento de peso ou aumento da adiposidade corporal, ao contrário, parece desempenhar um papel metabólico protetor, impedindo ou diminuindo a remodelação do tecido adiposo do padrão ginecoide para o androide. Nosso objetivo é discutir as alterações corporais sofridas pelas mulheres no período do climatério, principalmente com relação ao peso e distribuição da gordura corporal, além de abordar os possíveis efeitos da THM neste contexto.

Descritores: Menopausa; Obesidade; Terapia de reposição de estrogênios; Composição corporal.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2014;13(1):47-53

doi:10.12957/rhupe.2014.9805

Biografia do Autor

Diogo Panazzolo, Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Lúcia da Silva, Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Lenora Maria Leão, Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Luiz Guilherme Kraemer de Aguiar, Disciplina de Endocrinologia. Departamento de Medicina Interna. Ambulatório de Obesidade e Síndrome Metabólica – Policlínica Piquet Carneiro. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE) – FAPERJ.

Disciplina de Endocrinologia.Departamento de Medicina Interna.Ambulatório de Obesidade e Síndrome Metabólica – Policlínica Piquet Carneiro.Universidade do Estado do Rio de Janeiro.Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE) – FAPERJ.

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Publicado

2014-03-17

Edição

Seção

Artigos