Fatores de risco cardiovasculares em crianças obesas

Autores

  • Fernanda Gazolla Unidade Docente Assistencial de Endocrinologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Maria Alice Bordallo Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Isabel Madeira Departamento de Pediatria. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Cecília Carvalho Departamento de Nutrição Aplicada. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Paulo Collett-Solberg Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Ana Paula Bordallo Unidade Docente Assistencial de Endocrinologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Clarice de Medeiros Departamento de Pediatria. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Carolina da Cunha Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.9795

Resumo

Desde os anos pré-púberes, crianças com excesso de peso são expostas precocemente a fatores de risco cardiovascular que atuam de forma negativa no endotélio vascular e na íntima-média dos vasos, levando ao início da doença aterosclerótica nessa faixa etária. Esta revisão tem por objetivo trazer ao conhecimento dos profissionais de saúde a importância da identificação e da intervenção terapêutica precoces em crianças com excesso de peso, sabidamente em risco para a instalação da síndrome metabólica, na tentativa de evitar a evolução para doenças crônicas, em especial para as doenças cardiovasculares.Atualmente a obesidade atinge todas as faixas etárias da população e, assim como nos adultos, vem alcançando proporções epidêmicas nas crianças e adolescentes, já sendo considerada um dos desafios mais sérios de saúde pública no século XXI. Ao contrário do que se acreditava, que crianças obesas não apresentavam risco cardiovascular até atingirem a idade adulta, os estudos apontam que a aterosclerose se inicia na infância. A constatação de que o excesso de peso na infância e os fatores de risco a ele relacionados persistem até a vida adulta foi documentada em ao menos três grandes estudos de coorte: o Muscatine Study, o Cardiovascular Risk in Young Finns Study e o Bogalusa Heart Study. O tempo de exposição aos múltiplos fatores de risco nessa etapa da vida até a adultícia parece estar diretamente associado à morbimortalidade por doença cardiovascular. A demonstração de que as doenças cardiovasculares podem ter sua origem na infância leva à necessidade de que seus fatores de risco sejam amplamente investigados nesse período, com o objetivo de planejar intervenções cada vez mais precoces e possivelmente mais efetivas, reduzindo no futuro a morbimortalidade por doenças cardiovasculares.

Descritores: Criança; Obesidade; Fatores de risco; Doenças cardiovasculares.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2014;13(1):26-32

doi:10.12957/rhupe.2014.9795

Biografia do Autor

Fernanda Gazolla, Unidade Docente Assistencial de Endocrinologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Unidade Docente Assistencial de Endocrinologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Maria Alice Bordallo, Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Isabel Madeira, Departamento de Pediatria. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Pediatria. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Cecília Carvalho, Departamento de Nutrição Aplicada. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Nutrição Aplicada. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Paulo Collett-Solberg, Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Ana Paula Bordallo, Unidade Docente Assistencial de Endocrinologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Unidade Docente Assistencial de Endocrinologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Clarice de Medeiros, Departamento de Pediatria. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Pediatria. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Carolina da Cunha, Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2014-03-17

Edição

Seção

Artigos