Ainda que não se possa curar, sempre é possível cuidar

Autores

  • Lilian Hennemann-Krause Médica Anestesiologista e do HUCFF-UFRJ; Responsável pelo Núcleo dos Cuidados Paliativos do HUPE-UERJ; Mestranda FCM-UERJ; Pós-graduação-Geriatria e Gerontologia-UnATIUERJ;

Resumo

A Medicina moderna dispõe de conhecimento e técnica para prevenir, curar e controlar doenças, favorecendo que as pessoas vivam mais e melhor. Porém não pode impedir que as doenças se tornem crônicas, avançadas, ativas e progressivas, nem afastar a morte indefinidamente. Afinal, a morte é um processo natural da vida. Portanto é preciso que se insira o paradigma do cuidado da pessoa e da família. Os princípios da Medicina Paliativa, assim como a boa prática médica, estão centrados nas atitudes, na comunicação e no cuidado. As atitudes éticas estão baseadas no respeito à vida humana e na solidariedade, favorecendo a autonomia do paciente. A comunicação comfamiliares e equipe deve ser verdadeira, delicada,misericordiosa e prudente. O cuidado tem de serplanejado, continuado, técnico, porém aliadoao humanismo. As dificuldades são muitas para a Medicina Paliativa crescer e se estabelecer em nosso país a fim de que tenhamos uma boa qualidade de vida e de morte. A educação dos profissionais de saúde quanto aos cuidados no fim da vida ainda é precária, as políticas públicas ainda precisam avançar. A necessidade de ensino e subsídios para o tratamento da dor é urgente e envolve profissionais de saúde, gestores, legisladores e a população.

Biografia do Autor

Lilian Hennemann-Krause, Médica Anestesiologista e do HUCFF-UFRJ; Responsável pelo Núcleo dos Cuidados Paliativos do HUPE-UERJ; Mestranda FCM-UERJ; Pós-graduação-Geriatria e Gerontologia-UnATIUERJ;

Médica Anestesiologista e do HUCFF-UFRJ; Responsável pelo Núcleo dos Cuidados Paliativosdo HUPE-UERJ; Mestranda FCM-UERJ; Pós-graduação-Geriatria e Gerontologia-UnATIUERJ;

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