Alteração da função diastólica como efeito do tratamento do câncer de mama

Autores

  • Maurício Costa Mestre - PGCM/FCM/UERJ; Supervisor Médico - Instituto Nacional do Câncer-INCA/HC III.
  • Márcia Bueno Castier Doutora em Cardiologia - USP; Professora Adjunta/UERJ; Chefe do Setor de Ecocardiografia do Serviço de Cardiologia/UERJ.

Resumo

O câncer de mama é o de maior prevalência nas mulheres e um grande problema de saúde pública no Brasil. São estimados 52.680 novos casos para 2012, sendo que de 25 a 35% dos pacientes já chegam aos centros especializados de tratamento oncológico em estágios avançados necessitando de quimioterapia pré ou pós-operatória. Os antraciclínicos e o trastuzumab são, atualmente, as drogas mais ativas para o tratamento do câncer de mama, porém podem ser causadores de lesão ao miocárdio. Dentre os métodos de diagnóstico e acompanhamento das lesões causadas por antineoplásicos, o ecocardiograma é o método mais utilizado por ser de baixo custo quando comparado aos outros métodos, não invasivo, de fácil realização e de estar disponível mesmo em centros de baixa complexidade. A baixa reprodutibilidade dos resultados associada ao fato de ser a fração de ejeção o único indicador da função cardíaca fica sem sustentação com a incorporação do Doppler ao método que possibilita analisar também a função diastólica. Esta possibilita em conjunto com a análise da função sistólica detectar de forma mais precoce e segura o possível dano ao miocárdio.

Biografia do Autor

Maurício Costa, Mestre - PGCM/FCM/UERJ; Supervisor Médico - Instituto Nacional do Câncer-INCA/HC III.

Mestre - PGCM/FCM/UERJ; Supervisor Médico - Instituto Nacional do Câncer-INCA/HC III.

Márcia Bueno Castier, Doutora em Cardiologia - USP; Professora Adjunta/UERJ; Chefe do Setor de Ecocardiografia do Serviço de Cardiologia/UERJ.

Doutora em Cardiologia - USP;Professora Adjunta/UERJ;Chefe do Setor de Ecocardiografia do Serviço de Cardiologia/UERJ.

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