A Demanda de uma unidade de referência estadual em Hanseníase no Norte do Brasil

Autores

  • Carla Pires Dermatologista pela SBD. Hansenóloga pela SBH. Mestre em doenças tropicais. Docente da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade do Estado do Pará (UEPA).
  • Terezinha Filha Fisioterapeuta da URE Dr. Marcello Candia; Mestre em doenças tropicais (UFPA).
  • Egon Daxbacher Dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Hansenólogo pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH); Professor substituto de Dermatologia – Responsável pelo Ambulatório de Dermatologia Sanitária – HUPE/UERJ.
  • Geraldo Macedo Médico (UFPA).
  • Poliana Farias Especialista em Administração Hospitalar (SESPA).
  • Renata Oliveira Mestre em Planejamento em Políticas Públicas (SESPA).
  • Marília Xavier Doutora em Neurociências e Biologia Celular. Docente da UFPA e UEPA.

Resumo

No estado do Pará, vários fatores políticos, sociais e geográficos dificultam o acesso das comunidades distantes aos serviços de saúde retardando o controle da Hanseníase. MÉTODOS: Pesquisa de caráter operacional, descritivo, realizada no período de janeiro a julho de 2008 e 2009, na unidade de Referência em Hanseníase Dr. Marcello Candia, localizada no município de Marituba. RESULTADOS: No período estudado, a URE recebeu 3016 pacientes com hanseníase ou alguma sequela. Entre janeiro e julho de 2009, apenas 9,2% dos encaminhamentos chegaram preenchidos corretamente e 72,5% sem nenhuma história clínica do paciente. A região metropolitana de Belém é a maior responsável pelo número de encaminhamentos. CONCLUSÃO: Apesar do principio da descentralização da saúde estar na lei 8.080 e mesmo as ações de hanseníase estejam contempladas no plano de regionalização (NOAS – SUS 01/2001), ainda existe uma lacuna a ser ajustada entre o que está escrito e o que acontece na prática. A dificuldade no cumprimento do fluxo correto dos pacientes faz com que os mais graves fiquem com uma espera de até três meses para atendimento, podendo sofrer danos irreversíveis. Assegurar este processo de descentralização no controle da Hanseníase é um grande desafio que compete a todos das categorias profissionais envolvidas.

Biografia do Autor

Carla Pires, Dermatologista pela SBD. Hansenóloga pela SBH. Mestre em doenças tropicais. Docente da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Dermatologista pela SBD. Hansenóloga pela SBH. Mestre em doenças tropicais. Docente da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Terezinha Filha, Fisioterapeuta da URE Dr. Marcello Candia; Mestre em doenças tropicais (UFPA).

Fisioterapeuta da URE Dr. Marcello Candia; Mestre em doenças tropicais (UFPA).

Egon Daxbacher, Dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Hansenólogo pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH); Professor substituto de Dermatologia – Responsável pelo Ambulatório de Dermatologia Sanitária – HUPE/UERJ.

Dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); Hansenólogo pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH); Professor substituto de Dermatologia – Responsável pelo Ambulatório de Dermatologia Sanitária – HUPE/UERJ.

Geraldo Macedo, Médico (UFPA).

Médico (UFPA).

Poliana Farias, Especialista em Administração Hospitalar (SESPA).

Especialista em Administração Hospitalar (SESPA).

Renata Oliveira, Mestre em Planejamento em Políticas Públicas (SESPA).

Mestre em Planejamento em Políticas Públicas (SESPA).

Marília Xavier, Doutora em Neurociências e Biologia Celular. Docente da UFPA e UEPA.

Doutora em Neurociências e Biologia Celular. Docente da UFPA e UEPA.

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