Relação dose-resposta entre nível de atividade física e desfechos em saúde

Autores

  • Alice Ricciardi Sampaio Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Paulo T.V. Farinatti Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Ricardo B. Oliveira Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8718

Resumo

A compreensão sobre a relação de dose­resposta entre atividade física e saúde se faz necessária, em uma perspectiva de saúde pública. O estudo das relações de dose-resposta entre atividade física e saúde deve considerar a interação entre os diversos componentes da atividade física, como o volume (frequência e duração) e a intensidade. Apesar de resultados conflitantes, evidências sugerem uma relação inversa de dose-resposta entre o volume total de atividade física e risco de mortalidade por todas as causas para ambos os sexos, entre jovens adultos e idosos que despendem ao menos 500 kcal/semana (idealmente ao menos 1.000 kcal/semana), que caminham ao menos de 1 a 3 km por dia de modo contínuo ou acumulado em sessões de pelo menos 10 a 15 minutos, com reduções de risco na ordem de 20% a 30%. Até a presente data, são escassos os dados da literatura capazes de estabelecer com clareza a forma da curva de dose-reposta entre a intensidade da atividade física e risco de mortalidade. Em parte, devido a algumas limitações inerentes aos estudos observacionais, como a dificuldade em se quantificar de modo preciso, os níveis de atividade física nos indivíduos em situação de vida real. Futuros estudos deverão incorporar o uso de novas tecnologias para a avaliação dos hábitos de atividade física, bem como serão capazes de gerenciar e analisar a grande quantidade de dados que essas novas tecnologias permitirão coletar, de modo a melhor esclarecer as inter-relações entre os diversos componentes da atividade física e diversas doenças.

Descritores: Epidemiologia; Saúde; Aptidãofísica; Fatores de risco; Exercício físico.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(4):111-23

doi:10.12957/rhupe.2013.8718

Biografia do Autor

Alice Ricciardi Sampaio, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Paulo T.V. Farinatti, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Ricardo B. Oliveira, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-12-31