Hipotensão pós-exercício induzida por treinamento aeróbio, de força e concorrente: aspectos metodológicos e mecanismos fisiológicos

Autores

  • Felipe A. Cunha Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Lenifran Matos-Santos Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.
  • Renato O. Massaferri Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.
  • Tainah P. Lima Monteiro Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Paulo T. V. Farinatti Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8717

Resumo

Evidências indicam que reduções crônicas na pressão arterial (PA) provocadas por exercício físico dependem, em grande medida, da capacidade de se induzir após cada sessão de treinamento o fenômeno da hipotensão pós‑exercício (HPE). A presente revisão descreve artigos sobre contribuição do exercício aeróbio, de força e concorrente para a HPE, bem como apresenta possíveis mecanismos fisiológicos envolvidos. A ocorrência de HPE após diferentes tipos de exercício parece ser bem-aceita, tanto em indivíduos normotensos, quanto hipertensos. Contudo, a dose ótima de exercício aeróbio (ex.: relação entre intensidade, duração, modo de exercício e forma de execução) e de força (ex.: relação entre intensidade, volume e massa muscular envolvida) para maximizá-la permanece incerta. Dúvidas também persistem em relação aos diversos mecanismos fisiológicos envolvidos na HPE, que parecem ser diferentes no exercício aeróbio e de força. Destacam-se os mecanismos centrais e locais associados, respectivamente, à diminuição do débito cardíaco (DC) e resistência vascular periférica (RVP). Nesse sentido, os mecanismos envolvidos na HPE após o exercício aeróbio associar-se-iam tanto a fatores centrais (ex.: diminuição da atividade nervosa simpática), quanto a fatores periféricos (ex.: vasodilatação sustentada pela liberação de óxido nítrico, prostanglandinas e receptores da histamina). Na força, a HPE parece relacionar-se, principalmente, com a diminuição do DC e a queda do volume sistólico, em reposta à menor perfusão miocárdica ocasionada pela maior compressão sequencial dos vasos.

Descritores: Pressão arterial; Fisiologiacardiovascular; Exercício; Promoção da saúde.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(4):99-110

doi:10.12957/rhupe.2013.8717

Biografia do Autor

Felipe A. Cunha, Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Lenifran Matos-Santos, Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.

Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.

Renato O. Massaferri, Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.

Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.

Tainah P. Lima Monteiro, Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Paulo T. V. Farinatti, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-12-31