Aspectos metodológicos da prescrição da caminhada e a questão dose-resposta na prevenção de doenças

Autores

  • Raul A. Freire Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.
  • Brenno S. Silva Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.
  • Walace D. Monteiro Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8716

Resumo

O sedentarismo é um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, que leva a uma grande incidência de várias doenças e mortalidade por diversas causas. Em contrapartida, a prática regular de exercícios traz diversos benefícios à saúde. Dentre as várias formas de atividade física, a caminhada é uma das mais praticadas pela população devido à facilidade para realização, ao baixo custo e ao reduzido risco de lesões. Adicionalmente, a literatura tem demonstrado que a caminhada pode ser bastante útil na prevenção e tratamento de diversas doenças, reduzindo ou estabilizando os sintomas e diminuindo a quantidade de medicamentos. No entanto, os dados referentes à questão dose-resposta para observar essas melhoras ainda são inconsistentes. Além disso, as diretrizes que tratam da progressão do treinamento envolvendo a caminhada ainda são muito gerais. O presente artigo trata especificamente desses temas e objetiva detalhar algumas questões relacionadas à dose-resposta da prática da caminhada em diferentes problemas de saúde, bem como tecer algumas considerações metodológicas que envolvem a prescrição segura e eficiente desta atividade. Para tanto, o texto foi organizado em três tópicos. No primeiro, é abordada a questão dose-resposta da prática da caminhada e seus benefícios à saúde. O segundo tópico abordado diz respeito à atuação específica da caminhada na prevenção e tratamento de algumas doenças e fatores de risco, bem como na redução no uso de medicamentos. No terceiro tópico, são tecidas algumas considerações metodológicas para prescrição da caminhada, introduzido neste contexto o papel da detecção da velocidade de transição caminhada-corrida para prescrição do exercício.

Descritores: Caminhada; Exercício físico; Treinamento; Prevenção de doenças; Saúde.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(4):89-98

doi:10.12957/rhupe.2013.8716

Biografia do Autor

Raul A. Freire, Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.

Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.

Brenno S. Silva, Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.

Programa de Pós-graduação em Ciências da Atividade Física. Universidade Salgado de Oliveira.

Walace D. Monteiro, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-12-31