Qual é a melhor estratégia de prescrição do exercício aeróbio para aumentar o dispêndio energético em pacientes sedentários?

Autores

  • Felipe A. da Cunha Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Rafael A. Montenegro Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Paulo T. V. Farinatti Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8714

Resumo

A importância do exercício aeróbio para controle do peso é bem-aceita na literatura, mas há dúvidas sobre a dose ótima de exercício com esse fim. A presente revisão descreve as bases metodológicas da prescrição do exercício aeróbio sob a ótica da otimização do dispêndio energético (DE) e redução de peso em pacientes sedentários. Nesse contexto, dentre as principais características da prescrição dos exercícios aeróbios destaca-se a intensidade. Para o estabelecimento da intensidade e estimativa do DE do exercício, tem sido recomendado o uso do percentual de consumo de oxigênio de reserva (%VO2R), em razão de sua suposta relação de equivalência de 1:1 com o percentual de frequência cardíaca de reserva (%FCR), em conjunto com as equações metabólicas do American College of Sports Medicine (ACSM) para cálculo da carga de trabalho. Porém, existem limitações na aplicação desse método, principalmente em virtude da hipotética relação 1:1 entre %FCR-%VO2R não se reproduzir em sessões contínuas de exercício de longa duração realizado com diferentes intensidades. Com isso, pode-se superestimar ou subestimar o DE. Outro aspecto é intensidade ideal de treinamento. Recentemente, tem-se recomendado exercícios de alta intensidade e curta duração para promover maiores benefícios sobre a aptidão cardiorrespiratória, composição corporal e fatores de risco cardiovasculares, em comparação com sessões de moderada intensidade e longa duração. Porém, aspectos relacionados com a adesão às rotinas de exercício colocam em dúvida essa estratégia, o que deve ser considerado na elaboração dos programas visando a redução de peso e promoção da saúde.

Descritores: Treinamento; Consumo de oxigênio; Gasto energético; Promoção da saúde; Aptidão física.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(4):66-77

doi:10.12957/rhupe.2013.8714

Biografia do Autor

Felipe A. da Cunha, Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Rafael A. Montenegro, Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Paulo T. V. Farinatti, Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde. Instituto de Educação Física e Desportos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2013-12-31