Terapia nutricional no paciente crítico

Autores

  • Cristina F. Diestel Divisão de Nutrição. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Mônica G. Rodrigues Serviço de Clínica Médica. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Fernanda M. Pinto Divisão de Nutrição. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Rachel M. Rocha Divisão de Nutrição. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Patrícia S. Sá Divisão de Nutrição. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.7533

Resumo

positivo na evolução do paciente grave. Entretanto, seu sucesso depende, dentre outros fatores, da adequada seleção da via de acesso, da definição das necessidades calóricas e proteicas, da técnica de infusão da dieta e monitoramento da TN. A TN deve ser instituída, preferencialmente por acesso enteral, nas primeiras 24-48 horas de internação, especialmente em pacientes desnutridos e/ou com catabolismo intenso, e quando não houver previsão de ingestão oral adequada em 3 a 5 dias. Na nutrição enteral, não há vantagem da posição de sonda pós-pilórica em relação à gástrica para a oferta de nutrientes ao paciente grave. Contudo, pacientes com risco de broncoaspiração ou intolerância gástrica devem ser avaliados individualmente. No que se refere à fórmula enteral, as dietas com proteína intacta (poliméricas) são apropriadas para a maioria dos pacientes. O uso de dietas oligoméricas está indicado em pacientes com diarreia persistente, após a exclusão de causas que exijam tratamento específico (medicações hiperosmolares, Clostridium difficile). Para prescrição da quantidade calórica e proteica, recomenda-se consultar os guidelines internacionais. Quanto às recomendações de fibras, sugere-se que o uso de fibra solúvel em pacientes com diarreia em uso de dieta enteral pode trazer benefícios, porém a fibra insolúvel deve ser evitada em todos os pacientes críticos. Esgotadas as tentativas de utilização do tubo digestório, sem a obtenção da meta nutricional desejada, ou estando esta contraindicada, a via parenteral deve ser utilizada. Esta revisão tem por objetivo apresentar e difundir a TN no paciente crítico, de forma prática e adequada.

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Publicado

2013-09-30