A vivência de pessoas com estomia intestinal no grupo de apoio em um Hospital Universitário

Autores

  • Graciete S. Marques Seção Cirurgia Plástica. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, Brasil.
  • Dayse C. Nascimento Comissão de Curativos do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, Brasil.
  • Fernanda R. Rodrigues Distribuidora cirúrgica Ipanema Privada. Rio de Janeiro. Brasil
  • Clara M. F. Lima Estratégia da saúde da família (ESF). Secretaria Municipal de Saúde do Rio de janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Daniele F. Jesus Estratégia da saúde da família (ESF). Secretaria Municipal de Saúde do Rio de janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2016.28235

Resumo

Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. O objetivo deste estudo foi descrever os motivos que levam os estomizados a participarem do grupo de apoio e analisar suas repercussões. A população foi composta por pessoas com estomia intestinal que tiveram participação, no mínimo, de três encontros no grupo. A coleta de dados ocorreu entre abril e julho de 2015, a partir de entrevista semiestruturada com questões abertas referentes à temática. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob nº CAAE: 42606015.3.0000.5259. Os resultados evidenciaram que a motivação em frequentar o grupo vincula-se à abordagem realizada pelos profissionais de saúde, e ainda, foram unânimes em destacar como viviam antes e depois do ingresso no grupo citado. Concluímos que as estratégias educacionais implementadas neste grupo de apoio ao estomizado refletem numa reabilitação positiva, oportunizando melhor aceitação pessoal e inclusão social, além de reforçar a assistência multidisciplinar deste hospital.

Descritores: Estomia. Promoção de saúde. Enfermagem. Educadores em saúde.

Biografia do Autor

Graciete S. Marques, Seção Cirurgia Plástica. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, Brasil.

Seção Cirurgia Plástica. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, Brasil.

Dayse C. Nascimento, Comissão de Curativos do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, Brasil.

Comissão de Curativos do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, Brasil.

Fernanda R. Rodrigues, Distribuidora cirúrgica Ipanema Privada. Rio de Janeiro. Brasil

Distribuidora cirúrgica Ipanema Privada. Rio de Janeiro. Brasil

Clara M. F. Lima, Estratégia da saúde da família (ESF). Secretaria Municipal de Saúde do Rio de janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Estratégia da saúde da família (ESF). Secretaria Municipal de Saúde do Rio de janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Daniele F. Jesus, Estratégia da saúde da família (ESF). Secretaria Municipal de Saúde do Rio de janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Estratégia da saúde da família (ESF). Secretaria Municipal de Saúde do Rio de janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Referências

Luz MHBA, Andrade DS, Amaral HO, et al Caracterização dos pacientes submetidos a estomas intestinais em um Hospital de Teresina-PI. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2009 Jan-Mar; 18(1):140-6.

Mirand SM, Nascimento CMFS, Luz MHBA, et al . Viver com Estomia: Contribuições para a Assistência de Enfermagem. Revista Estima . 2014;12(3). Disponível em: <http://www.revistaestima.com.br/index.php/estima/article/view/94> Acesso em 10 de out de 2015)

Yamada BFA, Ferrola EC, Azevedo GR, et al. Competências do enfermeiro estomaterapeuta (ET) ou enfermeiro pós-graduado em estomaterapia (PGET). Rev. Estima. 2008:6(1):33-43.

Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância do Câncer Ministério da Saúde. Estimativa 2014: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. Disponível em:<http://www.inca.gov.br/estimativa/2014>. Acesso em: 18 set. 2014.

Cabral MG, Abby F. Diagnóstico das Doenças Inflamatórias intestinais. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ, Rio de Janeiro. 2012;11(4):17-21.

Cury DB, Moss AC. Doenças inflamatórias intestinais: Retocolite e Doença de Crohn, RJ. Ed. Rubio; 2011.187-196.

Associação Brasileira de Ostomizados. Ostomias originadas por trauma. Rev. ABRASO. Rio de Janeiro.2007(8):12-14.

Coelho AR, Santos FS, Poggetto MTD. A estomia mudando a vida: Enfrentar para viver. Rev Min Enferm. 2013;17(2):258-67.

Santos VCG, Umbelina I. Assistência em estomaterapia: cuidando da pessoa com estomia. São Paulo: Atheneu, 2ª ed; 2015. 624p.

Brasil. Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 de dezembro de 2004; Cap II, Art. 5º.

Flora AD, Gomes JS. Qualidade de vida de portadores de estomia intestinal: uma revisão narrativa. 2012. Dissertação (Conclusão de curso em Enfermagem) - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Departamento de ciências da vida. Curso de enfermagem IJUÍ, RS. 2012.

Mota MS, Gomes GC. Mudanças no processo de viver do paciente estomizado após a cirurgia. Rev enferm UFPE on line. Recife. 2013;7(esp):7074-81.

Nascimento CMS, Trindade GLBV, Luz MHBA, et al. Vivência do paciente estomizado: Uma contribuição para Assistência de Enfermagem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2011;20:557-64

Mauricio VC, Souza NVDO, Lisboa MTL. O enfermeiro e a sua participação no processo de reabilitação da pessoa com estoma, Esc Anna Nery (impr.)2013;17(3):416-22.

Lenza NFB, Sonobe HM, Buetto LS, et al. O ensino do autocuidado aos pacientes estomizados e seus familiares: Uma revisão integrativa. Rev Bras Promoç Saúde. 2013;26(1):139-145.

Dias CDG, Rodrigues FR, Marques GS, et al. Perfil do grupo de portadores de estomia intestinal de um hospital Universitário do Rio de Janeiro: “A flor da pele, e com muito carinho”. In: Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem - SENPE, 17. 2013, Rio Grande do Norte. Anais eletrônicos. Natal: Hotel Praia Mar; 2013. p.2177-8. Disponível em: www.abeneventos.com.br/anais_senpe/17senpe/pdf/1407po.pdf. Acesso em: 15 set. 2014.

Mendonça RS, Valadão M, Castro L, et al. A Importância da Consulta de Enfermagem em Pré-operatório de Ostomias Intestinais. Rev Brasileira de Cancerologia. 2007;53(4):431-435.

Silva AL, Shimizu HE. A relevância da Rede de Apoio ao estomizado. Rev Bras Enferm. 2007;60(3):307-11.

Rodrigues AS, Budó MLD, Simon BS, et al. As redes sociais de apoio no cuidado às pessoas com estomias: Revisão Bibliográfica. Saúde (Santa Maria),2013(39)(1):33-42.

Brasil. Portaria nº 400, de 16 de novembro de 2009. Estabelece Diretrizes Nacionais Para Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde- SUS. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 nov. 2009. Seção 1, p. 41-42.

Associação Brasileira de Ostomizados. Declaração dos Direitos dos Ostomizados. Rio de Janeiro (RJ): ABRASO; 2003 [citado em 05 set 2014]. Disponível em: http// www.abraso.org.br/ declaração.htm.

Galvan GB. Equipes de saúde: o desafio da integração disciplinar. Rev. SBPH [online]. 2007;10(22):53-61 . Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo. Acesso em: 2015 Out-20.

Spadini LS, Souza MCBM. Conceito de grupo na percepção de enfermeiros na área de saúde mental e psiquiatria. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.) [online]. 2011 [citado em 30 jun 2015];7(3):133-138. Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762011000300004&lng=pt&nrm=iso

Barros EJL, Souza JL, Gomes GC. O grupo de apoio como tecnologia educativa: Instrumento para o autocuidado do indivíduo estomizado. Periódicos UEM. 2013. Disponível em: <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/viewFile/20662/pdf. Acesso em: 12 out 2015.

Gil AC. Como elaborar projeto de pesquisa. 5ªed. São Paulo: Atlas, 2010.

Minayo MCS, Deslandes SF, Neto OC, et al. Ciência, Técnica e Arte: O desafio da pesquisa social. In: Pesquisa social, teoria, método e criatividade, 23 ed. Petrópolis: Vozes; 2004. p.09-29.

Ferreira ABH. Dicionário Aurélio da língua portuguesa. 5 ed. Curitiba: Positivo; 2014. 2272p.

Martins ML, Silva RDM, Fangier A, et al. Trajetória do Grupo de Apoio à Pessoa Ostomizada: Projetando Ações em Saúde e Compartilhando Vivências e Saberes. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2005;14(4):594-600.

Silva DF, Santos FHE. O desafio do autocuidado para pacientes oncológicos estomizados. Rev. Estima. 2014;12(2):28-34.

Cassero P, Aguiar JE. Percepções emocionais influenciadas por uma estomia. Rev, Saúde e Pesquisa. 2009;2(2):23-7.

Downloads

Publicado

2016-06-19

Edição

Seção

Artigos