Distúrbios do metabolismo glicídico na síndrome da apneia obstrutiva do sono

Autores

  • Felipe O. Figueiredo Programa de Pós-graduação em Neurologia. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Maria Lucia E. Pires Escola de Medicina e Cirurgia. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Lucas N. A. Lemes Serviço de Otorrinolaringologia. Departamento de Especialidades Cirúrgicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2016.22376

Resumo

A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), condição mais comum dentre os distúrbios relacionados ao sono, ocorre devido à obstrução repetida, intermitente, das vias aéreas superiores durante o sono com completa (apneia) ou parcial (hipopneia) interrupção do fluxo aéreo por 10 segundos ou mais. Estes episódios causam hipoxemia intermitente crônica (HIC) e fragmentação do sono que podem levar a distúrbios no metabolismo da glicose por vários mecanismos, incluindo a ativação do sistema nervoso simpático e do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal; ativação do estresse oxidativo e de fatores pró-inflamatórios, como IL-6 e TNF-alfa; diminuição dos níveis de adiponectina (e, postula-se, aumento dos níveis de leptina), assim como diminuição da secreção de insulina pelas células β pancreáticas. Dessa forma, a SAOS pode ser considerada um fator de risco para desenvolvimento de resistência insulínica, intolerância à glicose e diabetes mellitus tipo 2. Este artigo se propõe a discutir as evidências relatadas na literatura quanto da existência de relação causal independente da apneia do sono com alterações do metabolismo glicídico.

Descritores: Sono; Apneia do sono tipo obstrutiva; Transtornos do Metabolismo da Glucose, fisiopatologia; diabetes mellitus tipo 2.

Biografia do Autor

Felipe O. Figueiredo, Programa de Pós-graduação em Neurologia. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Programa de Pós-graduação em Neurologia. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Maria Lucia E. Pires, Escola de Medicina e Cirurgia. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Escola de Medicina e Cirurgia. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Lucas N. A. Lemes, Serviço de Otorrinolaringologia. Departamento de Especialidades Cirúrgicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Serviço de Otorrinolaringologia. Departamento de Especialidades Cirúrgicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2016-04-08

Edição

Seção

Artigos