Síndrome da apneia obstrutiva do sono como risco independente de doenças cerebrovasculares

Autores

  • Christianne M.C.S. Bahia Serviço de Neurologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • João S. Pereira Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Andréia Brandão Serviço de Cardiologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2016.22375

Resumo

A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem sido extensivamente pesquisada nas últimas duas décadas, permitindo uma maior compreensão sobre sua relevância na prática clínica. Trata-se de uma doença com alta prevalência, acometendo até um terço da população adulta. A SAOS tem sido associada a condições sabidamente envolvidas no aumento do risco de eventos cerebrovasculares, como a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2, obesidade e fibrilação atrial. Estudos recentes demonstram que a SAOS, por si só, pode levar à lesão cerebral isquêmica, possivelmente por alterações hemodinâmicas no fluxo cerebral, assim como alterações inflamatórias que promovem um estado de hipercoagulabilidade e aterosclerose na região encefálica. Ainda não estão totalmente esclarecidos os exatos mecanismos, mas há cada vez mais evidências de que a SAOS pode ser um fator de risco independente para o desenvolvimento da doença cerebrovascular.

Descritores: Sono; Síndromes da apneia do sono; Transtornos cerebrovasculares; Fatores de risco.

Biografia do Autor

Christianne M.C.S. Bahia, Serviço de Neurologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Serviço de Neurologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

João S. Pereira, Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Andréia Brandão, Serviço de Cardiologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Serviço de Cardiologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2016-04-08

Edição

Seção

Artigos