Prevalência de distúrbios hematológicos em adolescentes com menorragia

Autores

  • Célio G. Soares Disciplina de Ginecologia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos. Teresópolis, RJ, Brasil.
  • João Paulo R. Gonçalves Disciplina de Ginecologia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos. Teresópolis, RJ, Brasil.
  • Denise L. M. Monteiro Disciplina de Obstetrícia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2016.22356

Resumo

Objetivos: Conhecer a prevalência e o tipo das principais desordens hematológicas que acometem as mulheres com menorragia, com ênfase no grupo adolescente, para avaliar a necessidade de solicitar testes diagnósticos específicos na investigação de rotina e proporcionar melhor possibilidade terapêutica.

Fonte de dados: Revisão sistematizada por meio de ampla pesquisa na literatura médica procurando identificar e extrair informações da literatura, utilizando as bases de dados: Medline (PubMed), Scielo, LILACS, Cochrane e Google Acadêmico.

Síntese dos dados: Identificados oito estudos sobre prevalência de distúrbios da coagulação em mulheres com menorragia, todos apontando alta prevalência no menacme (10-73%). Os principais tipos de distúrbios, em ordem decrescente foram: defeitos da função plaquetária (DFP) em 5-67%, doença de Von Willebrand (DVW) em 5-36% e deficiência de fator(es) da coagulação (DFC) em 2,5-10%. Somente três estudos incluíram apenas adolescentes, confirmando a alta prevalência, também neste grupo: 10,4%, 41% e 47,8%, sendo DFP (5,5-17,7%), DVW (5-36%) e DFC em 12,4%. A grande variabilidade dos resultados pode ser explicada pela heterogeneidade dos estudos, o que inclui modo e local de recrutamento, características demográficas como etnia e idade, além de critérios para o diagnóstico.

Conclusões: A prevalência de distúrbios da coagulação é bastante elevada, o que reforça a importância de sua investigação em pacientes com menorragia, especialmente nas que apresentam história familiar positiva para sangramento excessivo, levando-se em consideração a avaliação custo-benefício, já que em função do custo e da baixa disponibilidade de determinados exames específicos, torna-se inviável a realização de testes laboratoriais em todas.

Descritores: Menorragia; Hemorragia uterina; Doenças hematológicas; Adolescente.

Biografia do Autor

Célio G. Soares, Disciplina de Ginecologia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos. Teresópolis, RJ, Brasil.

Disciplina de Ginecologia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos. Teresópolis, RJ, Brasil.

João Paulo R. Gonçalves, Disciplina de Ginecologia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos. Teresópolis, RJ, Brasil.

Disciplina de Ginecologia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Centro Universitário Serra dos Órgãos. Teresópolis, RJ, Brasil.

Denise L. M. Monteiro, Disciplina de Obstetrícia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Disciplina de Obstetrícia. Departamento Ginecologia/Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2016-04-08

Edição

Seção

Artigos