Perfil clínico e aspectos da espectroscopia por ressonância magnética na progressão da Doença de Parkinson em pacientes ambulatoriais: abordagem descritiva preliminar

Autores

  • João S. Pereira Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Romulo Varella Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Pedro N.P. Castro Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Mariana Spitz Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2016.22355

Resumo

A doença de Parkinson (DP) caracteriza-se por um processo neurodegenerativo de causa desconhecida que acomete a substância negra reduzindo os neurônios dopaminérgicos em torno de 60 a 70%, ocasionando as manifestações motoras da doença. Os exames de neuroimagem como PET e SPECT contribuem para o esclarecimento diagnóstico da DP, porém, com grandes limitações devido ao seu alto custo. Já a Ressonância magnética Nuclear (RM), embora não específica, pode ser de utilidade para a investigação diagnóstica.  Assim, estudos específicos de RM como volumetria, tensor de difusão, ressonância magnética funcional e espectroscopia de prótons por ressonância magnética (EMR) podem ser úteis no diagnóstico diferencial da doença. Diante disso, propõe-se neste estudo descrever o perfil clínico de pacientes ambulatoriais com DP e os achados de imagem por RM comumente realizados na DP, enfatizando-se a ERM.  Foram avaliados clinicamente voluntários com DP quanto aos sintomas motores e não motores, sexo, idade e caracterização das fases de acordo com o tempo de doença.  Seguiu-se a realização da RM com análise da ERM, que mostrou alterações na relação Naa/Cr, com redução desta em grande parte dos participantes nas fases inicial e moderada da doença.  A identificação de alterações dos metabólitos cerebrais, principalmente a redução da relação Naa/Cr no estriado, possivelmente poderá estar relacionada a distúrbios motores característicos da DP.  Apesar disso, não se pode tirar maiores conclusões sem estudos mais específicos, embora haja grande possibilidade de utilização da ERM no campo de pesquisa e estudos amostrais. Sua análise individual, entretanto, deve ser interpretada com cautela na prática clínica.

Descritores: Doença de Parkinson; Ressonância magnética nuclear; Espectroscopia de Ressonância Magnética.

 

Biografia do Autor

João S. Pereira, Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Disciplina de Neurologia. Setor de Distúrbios do Movimento. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Romulo Varella, Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Pedro N.P. Castro, Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Serviço de Imagem. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mariana Spitz, Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2016-04-08

Edição

Seção

Artigos