A biologia do câncer de mama e testes moleculares de prognóstico
DOI:
https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.17928Resumo
A detecção precoce do câncer de mama aumenta consideravelmente as chances de cura, porém a identificação de lesões iniciais ainda é um desafio. Os casos mais comuns de diagnóstico são lesões palpáveis e de estádio avançado. Dessa forma, a busca por marcadores e testes moleculares tumorais vem sendo amplamente explorada na tentativa de minimizar tratamentos agressivos e contribuir para a detecção precoce do câncer de mama. A dificuldade na clínica ainda é justamente determinar com segurança os marcadores moleculares que seriam capazes de diferenciar lesões benignas autênticas das pré-malignas e malignas. Com isso, os testes moleculares têm permitido responder perguntas sobre prognóstico tumoral, recidivas e outras variáveis do fenótipo tumoral. Entre estes testes, o Oncotype DX™, Mammaprint e Prosigna têm possibilitado que a quimioterapia se torne mais individualizada, precisa e, quando comprovada a sua não necessidade, extinguido situações desconfortáveis para as pacientes, além do melhor custo e economia para o sistema de saúde.
Descritores: Neoplasias da mama; Diagnóstico precoce; Biologia molecular.
Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2015;14(Supl. 1): 59-65
doi: 10.12957/rhupe.2015.17928