Ângulo de fase e gravidade de doença no câncer de pulmão, cabeça e pescoço e colorretal

Autores

  • Mariana P. Miranda Centro Universitário de Controle do Câncer. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Raquel Motta Centro Universitário de Controle do Câncer. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Vanuza S. do Vale Centro Universitário de Controle do Câncer. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Daiane Spitz Centro Universitário de Controle do Câncer. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Ivany A. Castanho Centro Universitário de Controle do Câncer. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.17767

Resumo

O mecanismo diferenciado de obtenção de energia da célula tumoral pode ser variado, como ocorre em certos tumores de alta agressividade biológica, ocasionando diferentes graus de comprometimento no estado nutricional. Para identificação da desnutrição, parâmetros clínicos, físicos, dietéticos, sociais, subjetivos, antropométricos, laboratoriais e funcionais podem ser aplicados, somando informações que vão proporcionar melhor conhecimento do estado nutricional (EN). Atualmente pesquisas vêm aplicando como indicadores nutricionais e de gravidade de doença o ângulo de fase (AF°) e o ângulo de fase padrão (AFP), entretanto são escassos os estudos que os avaliam em diferentes tipos de neoplasias. Este estudo comparou as médias do AF e AFP no câncer de pulmão (CP), cabeça e pescoço (CCP) e colorretal (CCR), relacionando-os com os parâmetros antropométricos, estadiamento oncológico e Karnofsky Performance Status Scale (KPS). O total da amostra foi de 276 pacientes, 20% (n = 55) CP, 64% (n = 177) CCP e 16% (n = 44) CCR. O maior percentual de perda de peso grave foi observado no grupo de CCP, seguido pelo CCR. As médias da circunferência muscular do braço (F (2,67), p = 0,017) e área muscular do braço (F (2,59), p = 0,036) diferiram entre os homens com os diferentes tipos de tumores, além das médias de resistência (p = 0,005) e reactância (F (2;214), p = 0,02). Nas mulheres houve diferença entre as médias do AFP, (F (2;56), p = 0,033) nos diferentes tipos de tumores. Pacientes CP e CCR com KPS ≤ 70% apresentaram médias menores do AFP (p = 0,016). O AFP mostrou maior associação com as variáveis de gravidade de doença.

Descritores: Neoplasias pulmonares; Neoplasias de cabeça e pescoço; Neoplasias colorretais;Índice de gravidade de doença.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2015;14(Supl. 1):8-18

doi:10.12957/rhupe.2015.17767

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Publicado

2015-08-31