Esporotricose em crianças e adolescentes atendidos no Hupe-Uerj entre 1997 e 2010: estudo clinicoepidemiológico
DOI:
https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.12251Resumo
Desde 1997, o Rio de Janeiro enfrenta uma epidemia de transmissão zoonótica de esporotricose, sendo a populaçãode crianças e adolescentes comumente afetada pelo contato próximo com gatos doentes ou portadoresdo fungo. A pele é o local geralmente afetado com manifestações clínicas diversas. O tratamento de escolha é oitraconazol, mas iodeto de potássio e terbinafina são opções terapêuticas valiosas entre as crianças. O objetivodo presente artigo é estudar as características clinicoepidemiológicas de crianças e adolescentes com esporotricoseatendidos no HUPE-UERJ. Foram incluídos pacientes com esporotricose, sem preferência por sexo ouetnia, faixa etária compreendida entre 0 e 18 anos. Dados como forma de contágio, forma clínica, localização daslesões e títulos sorológicos foram avaliados. A maioria dos 37 pacientes estudados encontrava-se na faixa etáriaentre 6 e 15 anos de idade, sem diferenças estatísticas quanto às variáveis sexo e cor. O contato com o gato foi aprincipal forma de contágio, e a forma linfocutânea predominou. O iodeto de potássio foi a droga mais utilizada,sendo o tempo médio de tratamento de 60 dias. Houve correlação clinicossorológica.
Descritores: Sporothrix; Iodeto de potássio; Esporotricose
Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2014;13(Supl. 1):50-54
doi: 10.12957/rhupe.2014.12251