Diabetes na gestação

Autores

  • Raquel C. Abi-Abib
  • Carolina A. Cabizuca
  • João Regis I. Carneiro
  • Fernanda O. Braga
  • Roberta A. Cobas
  • Marília B. Gomes
  • Guilherme R. de Jesus
  • Fátima R. D. Miranda

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.12136

Resumo

Devido ao aumento da idade materna e à epidemia de obesidade, a prevalência de gestantes com diabetes tipo 2 ou que desenvolvem diabetes mellitus gestacional (DMG) tem sido cada vez maior. A associação do diabetes com aumento do risco de complicações materno-fetais é conhecida há muitos anos, mas foi apenas em 2008 que a forte e contínua relação entre níveis glicêmicos acima do normal e risco de complicações fetais foi confirmada por meio de um grande ensaio clínico prospectivo. Atualmente, a investigação quanto à presença de diabetes na gestação é recomendada para todas as gestantes, pela realização de glicemia de jejum na primeira consulta do pré-natal e de TOTG (Teste Oral de Tolerância à Glicose) entre a 24ª e a 28ª semanas. O tratamento realizado por equipe multidisciplinar e com objetivo de manter o controle glicêmico o mais próximo possível do normal possibilita a redução das taxas de morbimortalidade materno-fetais. O objetivo desta revisão é discorrer sobreepidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, complicações, acompanhamento e tratamento de gestantes portadoras de diabetes tipo 1 ou 2 e das portadoras de DMG, ressaltando-se as semelhanças e peculiaridades de cada caso, com base nos principais estudos e consensos mais recentes.

Descritores: Diabetes mellitus; Diabetes gestacional; Gestação.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2014;13(3):40-47

doi: 10.12957/rhupe.2014.12136

Biografia do Autor

Raquel C. Abi-Abib

Disciplina de Diabetes e Metabologia. Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Carolina A. Cabizuca

Disciplina de Diabetes e Metabologia. Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

João Regis I. Carneiro

Disciplina de Diabetes e Metabologia. Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Fernanda O. Braga

Disciplina de Diabetes e Metabologia. Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Roberta A. Cobas

Disciplina de Diabetes e Metabologia. Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Marília B. Gomes

Disciplina de Diabetes e Metabologia. Departamento de Medicina Interna. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Guilherme R. de Jesus

Disciplina de Obstetrícia. Departamento de Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Fátima R. D. Miranda

Disciplina de Obstetrícia. Departamento Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2014-07-29